Banca de DEFESA: MAYARA BEZERRA JERONIMO DA SILVA BARRETO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MAYARA BEZERRA JERONIMO DA SILVA BARRETO
DATA : 28/12/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Online
TÍTULO:

O CINEMA É UM ENCONTRO: A AUDIODESCRIÇÃO NO FESTIVAL URBANOCINE


PALAVRAS-CHAVES:

Audiodescrição; Acessibilidade cultural; Deficiência visual; Cinema e Festival.


PÁGINAS: 95
RESUMO:

O conceito da acessibilidade comunicacional e cultural vem ganhando espaço nos debates, com a popularização das redes sociais. Pessoas com deficiência vêm dando visibilidade a suas pautas, sobretudo, relacionadas às políticas de incentivo e fomento à inclusão de pessoas com deficiência e seu consequente acesso a bens e produtos culturais. No caso das pessoas com deficiência visual, a audiodescrição, uma tradução intersemiótica que traduz imagens em palavras, é um dos recursos que possibilita o direito à informação, à equiparação de oportunidades na participação da vida cultural e, por consequência, à formação de cidadãos mais críticos e com senso de observação apurado. Nesse contexto, “Como fazer do cinema um encontro?” é a pergunta que desafia realizadores culturais e audiovisuais no sentido de proporcionar às pessoas com deficiência visual participação nesse encontro. Dessa forma, pensar novas formas de ver e fazer cinema, que reorganize as estruturas vigentes e que não tenha como foco apenas o parâmetro da vidência, é o desafio que se instaura. Entendemos que os realizadores audiovisuais necessitam ter conhecimento dos recursos de comunicação acessível para, a partir disso, passarem a trilhar um novo caminho de consumo e produção de arte e de cultura. O estudo propõe, por conseguinte, a experimentação, em um contexto cultural acessível, com foco no público com deficiência visual, a fim de propor a construção de um festival de cinema que contribua com o fomento de práticas acessíveis no audiovisual, através da audiodescrição. Escolhemos como campo de investigação a terceira edição do festival de cinema Urbanocine, realizado em de 2021, organizado por realizadores da cidade do Natal e que, devido à pandemia, aconteceu de forma híbrida, como mostras online e itinerante, exibindo curtas nacionais e locais. O festival contou, também, com uma programação de lives com temáticas que discutiram as vivências da pessoa com deficiência visual com o cinema e uma conversa com os realizadores das mostras. Os sujeitos-participantes da pesquisa foram os realizadores do coletivo audiovisual e expectadores com deficiência visual. Esta pesquisa se insere no paradigma de base qualitativa e optamos por fazer uso da pesquisa-intervenção, tendo como referência as reflexões epistemológicas de Bakhtin. Como instrumentos para a construção e análise dos dados, acionamos a observação participante à medida que construímos, de forma colaborativa, a acessibilidade do festival, além da realização de entrevistas coletivas e a utilização do diário de campo. Ao final, sistematizaremos um documentário, como forma de partilhar as experiências da construção da acessibilidade comunicacional, com foco na audiodescrição do festival.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149574 - JEFFERSON FERNANDES ALVES
Interna - 2330676 - ELIZABETH ROMANI
Interna - 2313711 - FLAVIA ROLDAN VIANA
Externo à Instituição - EDUARDO CARDOSO
Externa à Instituição - MARTHA MILENE FONTENELLE CARVALHO - URCA
Notícia cadastrada em: 16/12/2022 16:01
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