Banca de DEFESA: MAYRA ALVES PINHEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MAYRA ALVES PINHEIRO
DATA : 06/08/2022
HORA: 18:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

ILHA DE CALOR URBANA NO SEMIÁRIDO: UM ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE IGUATU/CEARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Sensoriamento Remoto, Conforto Térmico, NDVI, Semiárido e Temperatura do ar


PÁGINAS: 86
RESUMO:

Com a introdução de novos elementos no solo urbano e a evolução e crescimento da mancha urbana, o ambiente físico-natural passa por muitas mudanças, desencadeando uma gama de impactos ambientais, oriundos da ocupação humana e transformação do meio natural, muitas vezes com planejamento inadequado e insustentável. Dentre esses problemas ambientais, ressalta-se a alteração do clima local como um importante reflexo do impacto dessa ocupação e da atividade antrópica sobre o meio ambiente. As cidades, portanto, podem gerar um clima próprio, denominado de clima urbano. A grande maioria das cidades nordestinas possui temperaturas médias anuais que variam entre 25ºC e 30ºC e com valores máximos que ultrapassam os 33ºC, sendo naturalmente elevadas. Iguatu, localizada no interior da região Nordeste do Brasil, está na lista dos 299 municípios mais populosos do Brasil e dos 9 mais populosos do Ceará, configurando-se como o principal pólo econômico da região Centro-Sul do Estado, onde as ocupações mais intensivas das atividades se dão na área urbana do município. Nesse contexto, a presente pesquisa pretende discutir a composição do clima urbano em uma cidade de médio porte, bem como o comportamento higrotérmico e a sensação térmica, considerando que as formas de uso e ocupação do solo têm influência direta na modificação do clima de uma cidade. A presente pesquisa foi realizada através das seguintes etapas: 1 - levantamento bibliográfico - para subsidiar na construção de um referencial teórico consistente; 2 - caracterização geoambiental/cartografia básica da área de estudo - coletas cartográficas, no intuito de reunir informações já produzidas sobre a área de estudo, seleção das imagens termais; 3 - trabalhos de campo - com levantamento de dados primários dos valores de temperatura e de umidade relativa do ar; 4 – análise e interpretação de dados – realizada através de recurso humano e ferramentas computacionais. Para a discussão dos resultados o trabalho foi organizado em 4 capítulos: 1 - Caraterização histórica e climática de Iguatu, 2 - Transecto móvel período seco, 3 - Transecto móvel período chuvoso e 4 - Conforto térmico da zona urbana de Iguatu. Os resultados mostraram que a diferença de temperatura ao longo dos pontos estudados nas duas rotas dos transectos chegou a 4,4°C. Os setores mais afastados do centro urbano ficaram caracterizados pelas menores temperaturas entre 25,1°C a 27,0°C índice de temperatura efetiva para o período chuvoso apresenta que a sensação térmica da área de estudo está variando de 19,1°C – 22,3°C (sensação agradável). Já para o período seco, que os valores de Temperatura efetiva variaram de 23°C a 25,5°C (sensação moderadamente quente). Os resultados corroboram a existência de ilhas de calor (atmosférica e superficial), cuja forma, intensidade e magnitude dependem de vários fatores de derivações naturais e antropogênicas


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JORIO BEZERRA CABRAL JUNIOR - UFAL
Externa à Instituição - JULIANA MARIA OLIVEIRA SILVA - URCA
Externo à Instituição - MARCELO DE OLIVEIRA MOURA - UFPB
Presidente - 1759367 - REBECCA LUNA LUCENA
Interna - 1726169 - SARA FERNANDES FLOR DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 27/07/2022 17:28
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