Banca de DEFESA: JOSE ALTAMIRO CARRILHO MOTA DOS SANTOS - (Retificação)

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: JOSE ALTAMIRO CARRILHO MOTA DOS SANTOS

DATA: 26/11/2010

HORA: 08:00

LOCAL: Anfiteatro B do CCET

TÍTULO:

 Nova Técnica para Obtenção de Fraturas com Altíssima Condutividade em Poços de Petróleo


PALAVRAS-CHAVES:

 fraturamento hidraúlico, condutividade, permeabilidade. 


PÁGINAS: 100

GRANDE ÁREA: Engenharias

ÁREA: Engenharia Química

RESUMO:

Na indústria do petróleo o aumento da produção de hidrocarbonetos é um objetivo buscado em todo o mundo, c omo uma forma de se maximizar os lucros. O fraturamento hidráulico é uma das formas de aumento de produção mais usadas, por ser uma operação de fácil execução, baixo custo e quase sempre com alto e rápido retorno financeiro. A operação de fraturamento convencional compreende normalmente um bombeio a alta vazão e a alta pressão de um fluido com alta viscosidade, chamado de colchão, que tem a função de abrir a fratura na rocha produtora de hidrocarboneto com uma espessura necessária para que o agente de sustentação de determinada granulometria possa penetrar na fratura, este agente de sustentação, também chamado de propante é transportado para fratura por um fluido com alta viscosidade, chamado carreador, por sua vez este fluido carreador é deslocado até perto dos furos de canhoneio por um fluido de baixa viscosidade, chamado fluido de deslocamento. Ao término do bombeio, os fluidos serão filtrados através das faces da fratura para dentro da formaà �ão e entre as duas faces da fratura ficará o agente de sustentação formando assim um canal de alta condutividade hidráulica. A proposta deste trabalho é oferecer uma nova técnica de fraturamento hidráulico que cria fraturas com canal de condutividade infinita, possibilitando assim maior aumento de produção em formação de alta permeabilidade e também a realização de fraturas de grande comprimento em formação com fraturas naturais quando comparado com as técnicas convencionais. A ocorrência na natureza de fraturas naturais abertas, ou seja, com condutividade infinita é comum e são comprovadas: pela observação das mesmas em afloramentos e em testemunho de formação, por perdas totais de circulação durante perfuração mesmo usando fluido de baixa densidade, por perfis de imagem, por meio de testes de bombeio diagnóstico tais como Mini-Frac, Mini Fall Off e testes de injetividade a baixo da pressão de fratura, que responde com eleva da vazão além da esperada para fluxo radial darciano. A manutenção destas fraturas naturais abertas se deve a existência de pontos de apoios naturais com forma e em posições aleatórias, mas que tem habilidade de manter as faces da fratura sem se tocarem, mesmo estando estas faces submetidas à pressão de fechamento. A aplicação desta técnica de fraturas com canal de condutividade infinita visa construir faixas de apoios artificiais horizontais e paralelas, as dimensões destes faixas serão projetadas de modo que a fratura se mantenha aberta nas partes permeáveis e sustentada nas partes não permeáveis. Para comprovar de forma teórica a manutenção da fratura aberta por introdução de apoios artificiais horizontais e paralelos, será usada a equação de England&Green. Para demonstrar o maior potencial de aumento de produção que a fratura com condutividade infinita possibilita é feita a comparação entre a fratura convencional, ou seja, fratura com c ondutividade finita e a fratura com condutividade infinita. Os seguintes parâmetros são usados na comparação: comportamento da perda de carga na fratura em função da vazão de produção, a condutividade adimensional em função da vazão de produção, aumento de produção (FOI – folds increases), curvas de vazão de produção em função do tempo, curvas de produção acumulada em função de tempo, curvas Valor Presente Líquido (VPL) e de Índice de Produtividade. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1298936 - ANTONIO EDUARDO MARTINELLI
Interno - 347559 - WILSON DA MATA
Externo ao Programa - 1714865 - FLAVIO MEDEIROS JUNIOR
Externo à Instituição - MARCOS ANTONIO ROSOLEN - PETROBRAS
Externo à Instituição - PAULO DORE FERNANDES - PETROBRAS
Notícia cadastrada em: 19/11/2010 18:48
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