Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA SARA MAIA DE QUEIROZ - (Retificação)

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: MARIA SARA MAIA DE QUEIROZ

DATA: 23/09/2010

HORA: 14:00

LOCAL: Setor IV, Sala A5

TÍTULO:

Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos em Sedimentos de Fundo do Estuário do Rio Potengi, Região da Grande Natal (RN): Implicações Ambientais


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos; Sedimentos de Fundo; Fontes; Razões Diagnósticas; Petrogênico; Pirolítico; Estuário do Rio Potengi, Natal-RN


PÁGINAS: 100

GRANDE ÁREA: Engenharias

ÁREA: Engenharia Química

RESUMO:

Os estuários são ambientes propícios ao aporte de poluentes químicos de diversas naturezas e origens, incluindo hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA). Os HPA antrópicos são de duas fontes possíveis: pirolítica (com quatro ou mais anéis aromáticos e baixo grau de alquilação) e petrogênica (com dois e três anéis aromáticos e alto grau de alquilação). O presente trabalho teve como objetivo avaliar os níveis, distribuição e possíveis fontes de Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos no estuário do rio Potengi, Natal-RN. Amostras de sedimentos de fundo foram coletadas nos 12 km finais do estuário até a sua foz, onde a urbanização da Grande Natal é mais concentrada. A amostragem foi realizada em 12 seções transversais, com três estações em cada uma, totalizando 36 amostras, identificadas de T1 a T36. As amostras foram obtidas com amostrador van Veen de aço inoxidável e em seguida acondicionadas em recipientes de vidro de 200 mL previamente limpos e descontaminados, sendo imediatamente colocadas sob refrigeração até o momento das análises laboratoriais. Os HPA alquilados e não alquilados foram analisados por cromatografia gasosa acoplada a um detector seletivo de massas (CG/EM). Foram detectados HPA em todas as 36 estações, com concentração total em cada uma variando de 174 a 109407 ng g-1. Esses valores são comparáveis aos de várias regiões estuarinas mundiais com grande influência antrópica, o que sugere o registro de contaminações difusas instaladas no estuário. Oito estações apresentaram valores que quando comparados com os limiares toxicológicos de sedimentos para a concentração total dos HPA de baixo peso molecular, de acordo com NOAA (2008), estiveram acima do valor considerado toxicologicamente preocupante (1442 ng g-1). Duas estações (T10 e T16) apresentaram as maiores concentrações totais de HPA e também de HPA individuais, indicando uma contaminação localizada mais intensa. O perfil de HPA foi similar para a maioria das estações. Em 32 das 36 estações predominaram HPA de baixo peso molecular (com 2 e 3 anéis: naftaleno, fenantreno e seus homólogos alquilados), que variaram de 54% a 100% em relação ao total de HPA, indicando que vazamentos, derramamentos e queima de combustíveis são a fonte dominante de poluição por HPA no estuário. As razões diagnósticas permitiram diferenciar as fontes de HPA nos sedimentos do estuário, que foram divididos em três grupos: sedimentos com padrões de introdução de hidrocarbonetos petrogênicos, pirolíticos e de mistura de fontes.  A concentração urbana da Grande Natal e as atividades industriais diversas a ela associadas podem ser responsabilizadas como fontes potenciais dos HPA nos sedimentos de fundo do estuário estudado. Os dados apresentados evidenciam a necessidade de se controlar as causas da poluição existente no estuário.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 347608 - GERMANO MELO JUNIOR
Externo ao Programa - 346498 - GUILHERME FULGENCIO DE MEDEIROS
Externo ao Programa - 347057 - TEREZA NEUMA DE CASTRO DANTAS
Notícia cadastrada em: 22/09/2010 08:45
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