CARACTERIZAÇÃO BATIMÉTRICA E FISICO-OCEANOGRÁFICA DO CANAL DE ACESSO AO PORTO ILHA DE AREIA BRANCA/RN
sensoriamento remoto; extração de DN; morfologia de fundo; porto ilha
O Terminal Salineiro de Areia Branca Luiz Fausto de Medeiros[], mais conhecido como Porto-Ilha de Areia Branca, está localizado no Oceano Atlântico, próximo ao litoral do Rio Grande do Norte, a 14 km da costa de Areia Branca, a 330km da capital estadual, Natal.[ ]Inaugurado em 2 de setembro de 1974, é administrado pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern). Devido ao seu clima semiárido em parte do litoral norte, o Rio Grande do Norte é responsável pela produção de mais 95% do sal brasileiro. Todo o sal movimentado no porto-ilha é oriundo das salinas do Rio Grande do Norte, principalmente as de Macau, Mossoró e Areia Branca. A circulação de navios de grande porte (acima de 40 mil toneladas) também cresceu nessa área após a reforma de repotencialização do porto. Devido a esse intenso tráfego de navios para embarque de sal no Porto-Ilha, o principal objetivo desta tese é a utilização de métodos estatísticos para analisar dados batimétricos (profundidade), físico-oceanográficos, termodinâmicos e meteorológicos do canal de acesso ao Porto Ilha de Areia Branca/RN e sua bacia de evolução (local onde os navios atracam), incluindo ainda ferramentas do Sensoriamento Remoto, para que as imagens e os resultados obtidos sejam integrados em Sistemas de Informação Geográfica e utilizados na elaboração de medidas que visem à proteção ambiental de áreas sob a influência de instalações desse porte, servindo como subsídio para elaboração de um plano de contingência em casos de derrames acidentais de óleo na região.