Banca de DEFESA: RAFAELLA BASTOS LEITE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAFAELLA BASTOS LEITE
DATA : 24/05/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Odontologia - UFRN
TÍTULO:

EFEITO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA ATIVIDADE BIOLÓGICA DE CÉLULAS-TRONCO DO LIGAMENTO PERIODONTAL HUMANO CULTIVADAS SOBRE ARCABOUÇOS DE QUITOSANA


PALAVRAS-CHAVES:

Células-tronco; biomateriais; quitosana; laser de baixa intensidade; proliferação celular.


PÁGINAS: 67
RESUMO:

O laser de baixa intensidade (LBI) é capaz de estimular a proliferação de diferentes tipos celulares, porém pouco se sabe sobre sua eficácia na proliferação de células cultivadas na superfície de biomateriais. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do LBI na proliferação e viabilidade de células-tronco do ligamento periodontal humano (PDLSCs) cultivadas em arcabouços de quitosana. A quitosana foi submetida a testes para identificação do teor real de massa e grau de desacetilação. Membranas de quitosana foram preparadas pela técnica de evaporação de solvente e submetidas a caracterização de morfologia e de superfície. PDLSCs previamente isoladas e caracterizadas foram cultivadas sobre as superfícies de quatro grupos: (P) plástico da placa de cultivo, não irradiado, como controle positivo de crescimento celular; (Q) quitosana, não irradiado; (L1) quitosana, irradiado com dose de 1 J/cm²; e (L4) quitosana, irradiado com 4 J/cm². As irradiações foram realizadas com laser diodo InGaAlP, com comprimento de onda de 660 nm, potência de 30 Mw, diâmetro da ponta de 0.01cm² e modo de ação contínuo, em dose única. A viabilidade e a proliferação celular foram avaliadas através dos ensaios de Alamar Blue, Live/Dead, Annexin V/PI e Ki67, além da análise do ciclo celular, e a morfologia celular foi avaliada por MEV. Os dados mostraram que a quitosana apresentou um teor real de massa de 88,08% e grau de desacetilação de 91,37±3,77%. A análise das membranas por MEV mostrou superfície uniforme e homogênea, com espessura média de 68,71 µm. A análise por AFM revelou uma rugosidade em torno de 285 nm. O peso das membranas variou de 0,03 a 0,04 g, indicando a sua uniformidade, e o pH de superfície exibiu média de 6,9±0,25, valor próximo ao pH da saliva. O ensaio do Alamar Blue mostrou diferenças significativas na atividade mitocondrial entre os grupos nos intervalos de 24 h (L1>Q, p= 0,0118) e em 48 h (L1>Q, p= 0,0022; L4>Q, p=0,0002; L4>L1, p= 0,0022). O ensaio Live/Dead mostrou maior densidade de células vivas nos grupos irradiados (L1 e L4) em relação ao grupo sem irradiação (Q), o que foi comprovado pelo ensaio da Annexin V/PI, que mostrou um maior percentual de células viáveis em L4 (80,7%) e L1 (77,5%) em comparação com Q (63,1%) em 72 h. A imunoexpressão da proteína Ki67 foi maior em L4 e L1 e estes dois grupos apresentaram também um maior percentual de células nas fases proliferativas do ciclo celular (S e G2/M). A análise por MEV mostrou no grupo Q células com morfologia mais arredondada e com poucas projeções, além de debris celulares, enquanto nos grupos irradiados as células exibiram um arranjo mais plano, com projeções mais distribuídas e pontos de adesão focal, especialmente em L4. Em conjunto, os resultados do presente trabalho permitem concluir que a laserterapia nos padrões estudados, especialmente na dose de 4 J/cm², influencia positivamente a viabilidade e a proliferação de PDLSCs em membranas de quitosana, permitindo assim que as células superem eventuais efeitos adversos do microambiente do arcabouço.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1660087 - BRUNO CESAR DE VASCONCELOS GURGEL
Interno - 2220417 - CARLOS AUGUSTO GALVAO BARBOZA
Externo à Instituição - CARLOS EDUARDO BEZERRA DE MOURA - UFERSA
Externa à Instituição - FERNANDA GINANI ANTUNES - EBSERH
Interna - 350484 - ROSEANA DE ALMEIDA FREITAS
Notícia cadastrada em: 24/05/2019 11:34
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