Banca de DEFESA: RANI IANI COSTA GONÇALO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RANI IANI COSTA GONÇALO
DATA : 28/02/2019
HORA: 14:30
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
TÍTULO:

EXPRESSÃO IMUNO-HISTOQUÍMICA DE PROTEÍNAS ING EM DESORDENS POTENCIALMENTE MALIGNAS


PALAVRAS-CHAVES:

ING; epitélio; biomarcadores.


PÁGINAS: 65
RESUMO:

As desordens potencialmente malignas (DPM) são lesões que podem acometer a cavidade oral e que apresentam um potencial de transformação maligna. Biomarcadores moleculares têm sido estudados com o objetivo de auxiliar na predição do risco de transformação maligna dessas lesões. Dentre eles, destacam-se as proteínas ING (1-5). O objetivo deste trabalho é avaliar a expressão das proteínas ING-1 e ING-2 em lesões diagnosticadas como hiperceratose e DE (leve, moderada e severa), e correlacionar o padrão de expressão observado com o grau de displasia epitelial. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, de caráter semi-quantitativo e comparativo. A amostra consistiu de 60 espécimes de hiperceratose e DE, os quais foram avaliados morfologicamente e reclassificados de acordo com o sistema binário de classificação das DE proposto por Kujan et al. (2006). A imunoexpressão para ING-1 e ING-2 nas lesões estudadas foi avaliada de forma semi-quantitativa a partir da atribuição de escores, que variavam de 0 a 4, de acordo com o percentual de células epiteliais positivas para aqueles marcadores. Para a análise estatística, foram realizados os testes de Mann-Whitney e de Spearman (p ≤ 0,05). Dos 60 casos analisados, 37 (61,7%) apresentaram-se como lesões de baixo risco e 23 (38,3%) como de alto risco. Tanto para ING-1 quanto para ING-2, 93,3% das lesões displásicas estudadas apresentaram marcação citoplasmática e nuclear nas células epiteliais, com predominância de positividade nas camadas basal e suprabasal. Em relação aos escores de marcação imuno-histoquímica, houve predominância de casos com elevada expressão (escore 4) para ambos os marcadores. No entanto, ao se comparar estes escores (nuclear, citoplasmática e geral) com a gradação histológica das DE, tanto para ING-1 quanto para ING-2, não foi observada diferença estatisticamente significativa. Dessa forma, os resultados do presente estudo sugerem que a imunoexpressão de ING-1 e ING-2 não têm relação com o grau de DE oral. No entanto, a alta expressão observada nessas lesões sugere que estas proteínas estariam envolvidas no processo da carcinogênese oral.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1258707 - ANTONIO DE LISBOA LOPES COSTA
Presidente - 1258693 - LELIA MARIA GUEDES QUEIROZ
Externa à Instituição - NATALIA GUIMARAES BARBOSA
Notícia cadastrada em: 15/02/2019 09:12
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