Banca de DEFESA: LAUDENICE DE LUCENA PEREIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LAUDENICE DE LUCENA PEREIRA
DATA : 29/01/2018
HORA: 14:30
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA DA UFRN
TÍTULO:

ANÁLISE DA FORMA FOSFORILADA DO FATOR DE CHOQUE TÉRMICO 1 (pHSF 1) EM CARCINOMAS DE CÉLULAS ESCAMOSAS DE LÍNGUA ORAL


PALAVRAS-CHAVES:

Carcinoma de células escamosas de língua oral, fator de choque térmico 1 fosforilado, aspectos clinicopatológicos, imunoistoquímica, prognóstico.


PÁGINAS: 79
RESUMO:

O carcinoma de células escamosas orais de língua (CCELO) apresenta altas taxas de morbimortalidade, apesar dos avanços recentes no tratamento das neoplasias. Assim, várias pesquisas vêm tentando detectar alterações morfológicas ou identificar biomarcadores que possam apresentar poder preditivo de recidiva e metástase e novas estratégias e/ou opções terapêuticas mais individualizadas com intuito de melhorar o prognóstico destes pacientes. O fator do choque térmico 1 (HSF1) atua de diferentes formas na progressão tumoral, favorecendo o surgimento, desenvolvimento e invasividade tumoral e sua superexpressão vem sendo pesquisada em neoplasias. Esta pesquisa objetivou analisar se a forma fosforilada do fator de choque térmico 1 (p-HSF1) exerce alguma influência na patogênese do CCELO. Foi realizado um estudo imunoistoquímico em 69 casos de carcinoma de células escamosas de língua oral, verificando-se a expressão do p-HSF1 e correlacionando esta imunoexpressão com alguns parâmetros clinicopatológicos e sobrevida dos pacientes. Foi avaliado e comparado o escore de imunopositividade do pHSF1 entre CCELO e mucosa oral normal (MON) e esta expressão foi ainda correlacionada aos sistemas de gradação histológica propostos por Brandwein-Gensler et al. (2005) e pelo modelo BD (ALMANGUSH et al., 2014). As curvas de associação de análise de sobrevida aos outros parâmetros foram realizadas pelo método Kaplan Meier e as diferenças dessas curvas submetidas ao teste log-rank (p<0,05). Verificou-se maior escore de imunoexpressão (p<0,001) de pHSF1 em CCELOs em relação a MON, sugerindo que esse fator pode influenciar a patogênese destes tumores. A imunoexpressão do pHSF1 não foi associada aos parâmetros clinicopatológicos pesquisados nesta amostra, isto pode ser parcialmente atribuído ao padrão da fosforilação do HSF1 pesquisado (S303) que ainda não tem função completamente estabelecida na ativação deste fator de transcrição. O tamanho do tumor (T) T3/T4 foi associado ao alto risco tanto pelo sistema de Brandwein-Gensler et al. (2005) quanto pelo modelo BD (ALMANGUSH et al., 2014), sugerindo que tumores maiores podem ser associados a piores parâmetros histopatológicos. Os resultados da análise por meio do método BD, mostraram relevância prognóstica, uma vez que pacientes classificados como de alto risco por este sistema, foram associados a uma menor sobrevida global e maior número de óbitos, sugerindo sua inclusão como uma ferramenta útil na determinação do prognóstico de pacientes com CCELO.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1258707 - ANTONIO DE LISBOA LOPES COSTA
Externo à Instituição - GUSTAVO PINA GODOY - UFPE
Interno - 1258693 - LELIA MARIA GUEDES QUEIROZ
Interno - 1298808 - MARCIA CRISTINA DA COSTA MIGUEL
Externo à Instituição - ROBERTA BARROSO CAVALCANTE - UNIFOR
Notícia cadastrada em: 19/01/2018 16:46
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