Banca de QUALIFICAÇÃO: TIAGO JOÃO DA SILVA FILHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TIAGO JOÃO DA SILVA FILHO
DATA : 19/06/2017
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DA PÓS-GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA ORAL
TÍTULO:

PAPEL DAS VESÍCULAS EXTRACELULARES DERIVADAS DE MACRÓFAGOS NO COMPORTAMENTO BIOLÓGICO DO CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS DE LÍNGUA


PALAVRAS-CHAVES:

Microambiente Tumoral; Carcinoma de Células Escamosas; Curcumina; Técninas de Cultura de Células.


PÁGINAS: 53
RESUMO:

O câncer é um problema de saúde de ordem mundial e os que acometem a cavidade oral (CO) estão entre os de maior incidência, sendo representados pelo carcinoma oral de células escamosas (COCE) em mais de 90% dos casos. Dentre eles, os que acometem a língua (CCEL) são os mais comuns e estão frequentemente relacionados com maiores chances de invasão local, metástases e pior prognóstico. Atualmente, considera-se que o câncer é composto pelas células malignas associadas às diferentes células circunjacentes, formando o microambiente tumoral (TME), e investir em estudos terapêuticos relacionados às respostas de células, como por exemplo, os macrófagos associados ao tumor (TAMs), parece ser uma alternativa interessante, uma vez que elas são geneticamente mais estáveis. Os TAMs podem apresentar dois fenótipos diferentes: o classicamente ativado caracterizado pelo fenótipo M1 (M1 Mfs), que exibe um comportamento antitumoral, e o alternativamente ativado, ou fenótipo M2 (M2 Mfs), que apresenta um perfil pró-tumoral. Ambos os tipos de Mfs liberam vesículas extracelulares (EVs), de tamanho nanomérico, especializadas na comunicação célula-célula, capazes de transportar consigo proteínas, RNA, DNA e lipídeos,  sendo também consideradas um veículo eficaz na entrega de drogas. Essas EVs podem ser carregadas com a curcumina (CUR), uma droga derivada do rizoma da Curcuma longa, que é efetiva na terapêutica contra o CCEL, levando à diminuição da proliferação, evasão da apoptose e do potencial de migração e invasão de suas células malignas. Dessa maneira, esse estudo pretende avaliar através de ensaios funcionais de proliferação e migração, a ação das EVs oriundas de Mfs em células de CCEL, bem como avaliar a efetividade terapêutica da CUR associada às EVs  (CUR-EVs) derivadas de Mfs, em comparação com a aplicação da CUR livre, na tentativa de identificar, in vitro, qual forma de uso dessa substância é mais eficaz no CCEL no tocante à alteração do comportamento biológico de suas células malignas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DENISE HELEN IMACULADA PEREIRA DE OLIVEIRA - UFRN
Interno - 2492713 - ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
Presidente - 1258693 - LELIA MARIA GUEDES QUEIROZ
Notícia cadastrada em: 08/05/2017 14:28
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