Banca de DEFESA: ANGÉLICA LOPES CORDEIRO MANDÚ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANGÉLICA LOPES CORDEIRO MANDÚ
DATA: 18/02/2016
HORA: 14:30
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
TÍTULO:

Expressão imuno-histoquímica das proteínas E-caderina e BCL2 em nevos melanocíticos orais e cutâneos


PALAVRAS-CHAVES:

Nevo Melanocítico. Imuno-histoquímica. Bcl-2. E-caderina.


PÁGINAS: 94
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
SUBÁREA: Clínica Odontológica
RESUMO:

Os nevos melanocíticos (NMs) são proliferações benignas de células névicas, que podem ser
encontradas na pele e em mucosas de revestimento, incluindo a mucosa oral. Contudo, os
NMs cutâneos são mais comuns, quando comparados os que acometem a mucosa oral. Os
mecanismos moleculares envolvidos no desenvolvimento dos nevos e os fatores que podem
influenciar no padrão de migração das células névicas são pouco explorados. O objetivo desta
pesquisa foi analisar a expressão imuno-histoquímica das proteínas E-caderina e Bcl-2 em
NMs orais/cutâneos e relacioná-las com as características clínicas (sexo, idade, localização,
exposição à radiação solar) e tipos histopatológicos. Foram analisados 36 casos de NMs orais
34 de NMs cutâneos. Foi utilizada a técnina de imuno-histoquímica das proteínas E-caderina
e bcl-2, na qual foram analisados a intensidade (fraca, intermediária e forte) e distribuição de
marcação (focal e difusa). A imunoexpressão também foi analisada quanto aos tipos de células
névicas (A, B e C). A análise estatística foi realizada através dos testes de Qui-Quadrado
de Pearson e Correlação de Spearman com nível de significância estabelecido em 5%. Dos 70
casos de NMs, 82,9% eram do sexo feminino, 48,6% com idade entre 26-50 anos, 60% eram
da raça branca, 51,4% foram diagnosticados histopatologicamente como nevos intradérmicos/
intramucosos e 80% eram NMs adquiridos. A expressão imuno-histoquímica da bcl2 e Ecaderina
foram variáveis na amostra e não exibiram associação com os parâmetros clínicos. A
expressão da bcl-2 e E-caderina foram variáveis de acordo com os tipos de células névicas (A,
B e C) (p=0,001). A expressão da bcl-2 foi mais difusa em NMs congênitos (p=0,002). A Ecaderina
foi positiva em 83,3% dos NMs <1cm (p=0,001) e em exibiu uma fraca marcação
em 73,9% dos NMs que se encontravam em áreas expostas (p=0,010). Com base nestes resultados,
sugere-se que a E-caderina tenha um controle na determinação dos tipos histopatológicos
dos NMs, e que a bcl-2 seja um possível marcador de NMs com maior susceptibilidade ao
desenvolvimento de lesões malignas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA PAULA VERAS SOBRAL - UPE
Presidente - 1258707 - ANTONIO DE LISBOA LOPES COSTA
Interno - 1258693 - LELIA MARIA GUEDES QUEIROZ
Notícia cadastrada em: 15/02/2016 10:10
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