Banca de DEFESA: ANDRÉIA FERREIRA DO CARMO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRÉIA FERREIRA DO CARMO
DATA: 12/02/2014
HORA: 09:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA ORAL
TÍTULO:

EXPRESSÃO IMUNOISTOQUÍMICA DE EGFR e PTEN EM DISPLASIAS EPITELIAIS ORAIS


PALAVRAS-CHAVES:

Receptor do fator de crescimento epidérmico. PTEN Fosfo-Hidrolase. Imunoistoquímica.

 


PÁGINAS: 99
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
SUBÁREA: Clínica Odontológica
RESUMO:

A displasia epitelial (DE) oral é uma desordem potencialmente maligna (DPM), cujo diagnóstico e gradação histológica se baseiam nas suas alterações arquiteturais e citológicas. Para avaliar o risco de transformação maligna dessas lesões de forma mais precisa é fundamental entender e localizar alterações bioquímicas nas células displásicas, as quais podem ajudar a compreender melhor a progressão para a malignidade. Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar a imunoexpressão de EGFR e PTEN nas DEs orais e relacionar esse aspecto com as características clínicas e gradação histológica pelo sistema binário (baixo e alto risco de transformação maligna). Para tanto, foram salecionados 20 casos de DE de alto risco e 20 de baixo risco para serem submetidos à análise imunoistoquímica para os biomarcadores supracitados. A imunomarcação de cada caso foi avaliada semiquantitativamente, na qual foram atribuídos escores: 0 (0-25% de células positivas), 1 (26-50% de células positivas), 2 (51-75% de células positivas) e 3 (mais de 75% de células positivas). A imunoexpressão também foi analisada quanto aos estratos epiteliais. Os resultados mostraram que 57,5% dos pacientes eram do gênero feminino, a média de idade foi de 57,5 anos, 42,5% foram diagnosticados clinicamente como leucoplasia e 32,5% dos casos foram provenientes de lesões localizadas na língua. De forma geral, gênero e idade não exerceram influência na imunoexpressão do EGFR e PTEN. A expressão do EGFR foi observada em 100% dos casos, nos quais houve predomínio do escore 3 (75%) e imunoreatividade em todas as camadas epiteliais (55%), independente da gradação histológica (p = 0,453 e p = 0,204, respectivamente). O PTEN revelou positividade de marcação em 87,5% dos casos, nos quais observou-se predomínio do escore 0 (55%) e imunoreatividade limitada à camada basal (40%), porém sem diferenças significativas entre os grupos histológicos (p = 0,904 e p = 0,915, respectivamente). Por fim, quando analisados, em conjunto, os 40 casos de DEs, foi observada uma fraca correlação positiva, estatisticamente significativa, entre os padrões de imunoexpressão do EGFR e do PTEN (r = 0,317; p = 0,046). Com base nesses resultados, sugere-se que alterações de expressão do EGFR e PTEN participem dos processos moleculares envolvidos no desenvolvimento das DEs orais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 350485 - HEBEL CAVALCANTI GALVAO
Interno - 350484 - ROSEANA DE ALMEIDA FREITAS
Externo à Instituição - MANUEL ANTONIO GORDON NUNEZ - UEPB
Notícia cadastrada em: 04/02/2014 09:09
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa02-producao.info.ufrn.br.sigaa02-producao