Banca de DEFESA: KALYNE DE MENEZES BEZERRA CAVALCANTI ROCHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KALYNE DE MENEZES BEZERRA CAVALCANTI ROCHA
DATA : 26/02/2019
HORA: 09:30
LOCAL: Auditório do NUPEP
TÍTULO:

ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES DOS USUÁRIOS DAS ACADEMIAS AO AR LIVRE E OS RISCOS DE LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS.


PALAVRAS-CHAVES:

Ergonomia. Atividade Física. Lesões musculoesqueléticas. Academias ao Ar Livre. Parque. Saúde Pública.


PÁGINAS: 172
RESUMO:

Esta dissertação visou analisar a Academia ao Ar Livre (AAL) em espaços públicos, com o objetivo de propiciar, à população, a prática de atividade física, de modo a minimizar as taxas de morbimortalidade, como parte de uma política pública de saúde. Este estudo tem como objetivo caracterizar a população usuária e as atividades físicas realizadas por ela na AAL, analisar o programa de atividade física existente, analisar as práticas físicas realizadas pelos usuários e os riscos de lesão musculoesquelética associados e avaliar os determinantes do sistema de gestão adotado na AAL, que podem interferir na qualidade das práticas físicas. A pesquisa de característica qualitativa e quantitativa, com abordagem exploratória e descritiva, foi realizada na AAL da Praça Monsenhor Walfredo Gurgel localizada no município de Parnamirim/RN, Brasil. Para tanto, foi feito, inicialmente um mapeamento das AALs existentes no município, e, em seguida, um estudo de caso, em que foi adotado o método da Análise Ergonômica do Trabalho - AET e as técnicas observacionais e interacionais pertinentes. A população do estudo é formada por 41 praticantes de atividade física da AAL (70,7% mulheres). A ocorrência de lesões musculoesqueléticas relatada pelos usuários foi de 9,8%, as variáveis individuais foram testadas com: os aparelhos mais utilizados; a presença de dor (85,3%); a frequência da atividade física (4-7 vezes por semana, 73,1%); o tempo de permanência na praça (até 60 min, 48,8%); o tempo que frequenta a AAL (mais de 2 anos, 82,9%) e a distância até a praça (até 3 km, 87,7%). Essa população chega ao espaço público da praça caminhando (82,9%) e, a partir do contato com os usuários no seu ambiente de prática, foi possível observá-los em diferentes contextos de utilização dos equipamentos e conclui-se a existência de modos operatórios diversos ao realizar a atividade física nestes e a biomecânica utilizada na execução do exercício de forma errônea, com compensações de postura, o que favorece a ocorrência de lesões musculoesqueléticas. Os usuários da AAL utilizam os equipamentos sem acompanhamento profissional especializado e sem a possibilidade de ajuste à sua antropometria. Dessa forma, os equipamentos da AAL e o espaço físico não atendem aos requisitos de conforto, segurança e acessibilidade. Recomenda-se a criação de um plano de manutenção da estrutura dos equipamentos, da praça e de segurança e a implantação de um programa de saúde e qualidade de vida para a população do município.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1218831 - CARLA ALMEIDA VIVACQUA
Externa à Instituição - MARIA CHRISTINE WERBA SALDANHA - UFPB
Externo ao Programa - 2626634 - PAULO MOREIRA SILVA DANTAS
Presidente - 1217772 - RICARDO JOSE MATOS DE CARVALHO
Notícia cadastrada em: 14/02/2019 17:06
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa11-producao.info.ufrn.br.sigaa11-producao