Banca de DEFESA: KRISIA THAYNA LIMA DA COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KRISIA THAYNA LIMA DA COSTA
DATA : 26/03/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Virtual RUTE do HUOL através do link: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/posgraduacao-huol
TÍTULO:

ANÁLISE DA AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA E DE HIPERSENSIBILIDADE EM CRIANÇAS COM RISCO PARA O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Audição; Hiperacusia; Transtorno do Espectro Autista; Testes Auditivos; Criança.


PÁGINAS: 43
RESUMO:

Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento com elevada prevalência mundial e caracteriza-se principalmente por déficits nas habilidades sociais, de interação social e possibilidade de alterações sensório-perceptuais. Estudos evidenciaram a possibilidade de ocorrência de hipersensibilidade auditiva nesses indivíduos, bem como de comportamentos que se assemelham à deficiência auditiva. Assim, a avaliação auditiva constitui parte essencial no processo de diagnóstico de casos com suspeita de TEA. Objetivo: Analisar os resultados da avaliação auditiva comportamental, eletroacústica e eletrofisiológica de crianças com sinais clínicos de risco de TEA, bem como a percepção dos pais acerca da ocorrência da hipersensibilidade. Método: trata-se de um estudo observacional e transversal, estruturado em duas pesquisas: (1) avaliação audiológica comportamental, eletroacústica e eletrofisiológica de crianças com sinais clínicos de risco de TEA: uma série de casos e (2) percepção dos pais sobre hipersensibilidade auditiva de crianças com sinais clínicos de risco de TEA: um estudo preliminar. Resultados: Foram avaliadas nove crianças no primeiro estudo e todas conseguiram realizar avaliação comportamental. A despeito da ausência de perda auditiva, constatou-se alteração nos exames eletroacústicos e eletrofisiológicos, com reflexos acústicos ausentes e latências absolutas das ondas III e V e dos intervalos interpicos aumentados. A queixa de hipersensibilidade foi constatada em 66,6% das crianças, sendo relatados comportamentos com alusão à misofonia. Conclusão: as crianças com sinais clínicos de TEA não apresentaram perda auditiva periférica, contudo, verificou-se alteração na via auditiva a partir dos núcleos cocleares e elevada ocorrência de queixa de hipersensibilidade auditiva nesta população.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2358823 - ELIENE SILVA ARAUJO
Externa à Instituição - JOSILENE LUCIENE DUARTE - UFS
Externa ao Programa - 2360456 - VANESSA GIACCHINI
Notícia cadastrada em: 11/03/2021 10:58
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