Banca de DEFESA: FLÁVIA MARAÍSA DE PAIVA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FLÁVIA MARAÍSA DE PAIVA SILVA
DATA : 25/11/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Escola de Saúde da UFRN
TÍTULO:

TRABALHO INTERPROFISSIONAL E COLABORATIVO COMO PRESSUPOSTOS PARA A REORIENTAÇÃO DA PRODUÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 


PALAVRAS-CHAVES:

Equipe de assistência ao paciente; interprofisionalidade, colaboração, saúde mental


PÁGINAS: 130
RESUMO:

Atualmente a complexidade das necessidades de saúde e as especificidades dos serviços, sob a perspectiva da atenção integral, enfatizam a relevância do trabalho em equipe. A prática interprofissional e colaborativa desenvolve a diminuição da competição profissional, e substitui a assimetria nas relações de poder no cuidado em saúde, por relações de parceria, a partir do diálogo, promovendo participação, planejamento, descentralização do poder e parceria/participação dos usuários no processo do cuidado. A atenção psicossocial se configura como espaço potente para o fortalecimento da interprofissionalidade na dinâmica do trabalho em saúde, motivo pelo qual foi escolhido como objeto de análise deste estudo. O objetivo geral deste estudo foi analisar o processo de trabalho em saúde na Rede de Atenção Psicossocial no município de Pombal-PB a partir dos pressupostos teóricos do trabalho em equipe Interprofissional e colaborativo. Nesse sentido, buscou-se identificar os elementos que configuram a realidade do trabalho em equipe interprofissional e colaborativo na Rede de Atenção Psicossocial; Identificar potencialidades e desafios para o fortalecimento da lógica do trabalho em equipe interprofissional e colaborativo na RAPS e elaborar um Objeto Virtual de Aprendizagem, para fortalecimento do trabalho interprofissional e colaborativo a partir das necessidades identificadas no estudo. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, tipo estudo de caso, descritivo, exploratório realizada com profissionais e gestores dos serviços de saúde da RAPS. Foram investigados 02 coordenadoras e 32 profissionais. Para a coleta de dados fez-se uso de entrevistas, realização de grupos focais e aplicação de “uma entrevista com roteiro semi-estrururado online” (Apêndice 01) enviado via e-mail. Os dados foram analisados com base na técnica de análise de conteúdo de Bardin. O estudo obedeceu aos aspectos éticos pautados na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Os resultados apontam que a concepção de trabalho em equipe apresentada pelos profissionais aparece associada à relação interpessoal, de modo que entre as equipes do mesmo serviço, existe uma melhor articulação. Os serviços CAPS relataram fragilidade mesmo dentro de suas equipes. Com relação ao cenário da RAPS, observou-se que existe uma fragmentação, com ausência ou frágil comunicação e cooperação entre os serviços. Foram observadas que existem, mesmo que de forma incipiente, as dimensões da colaboração, mas estas não estão bem definidas. A boa relação interpessoal e empatia dos profissionais foram visualizados enquanto potenciais para o fortalecimento do trabalho interprofissional e colaborativo, Já como dificuldades foram mencionados a comunicação fragilizada, o descompromisso dos serviços que não são da especialidade, a ausência de capacitações específicas para a rede e questões ligadas à política local que geram barreiras para a continuidade do cuidado. Observamos, portanto, que mesmo inseridos em uma conformação de rede, onde a articulação deveria ser fator preponderante, na maioria das realidades, a prática profissional permanece sendo orientada pelo trabalho individual e fragmentado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2639848 - MARIZE BARROS DE SOUZA
Interna - 2566534 - JACILEIDE GUIMARAES
Externa à Instituição - GRÁCIA MARIA DE MIRANDA GONDIM - Fiocruz - RJ
Notícia cadastrada em: 27/10/2020 18:43
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