Banca de DEFESA: MARIA HELOISA ALVES DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA HELOISA ALVES DE OLIVEIRA
DATA : 13/06/2018
HORA: 11:00
LOCAL: Miniauditório do PPGAU/UFRN
TÍTULO:

Meio Século de Arquitetura: Um panorama da produção modernista natalense de 1930 a 1980


PALAVRAS-CHAVES:

arquitetura moderna; classificação; panorama; Natal-RN. 


PÁGINAS: 194
RESUMO:

Desde os anos 1930 a cidade de Natal-RN assiste a disseminação da linguagem moderna na arquitetura. Porém, a partir da década de 1980, presencia-se um feroz fenômeno de dilapidação de edifícios mais antigos, sobretudo os modernistas, localizados, na maioria, em áreas economicamente valorizadas que vem sendo intensamente verticalizadas. Esse processo suscitou a construção de um repositório de registros sobre arquitetura potiguar, resultante de trabalhos disciplinares desenvolvidos por alunos de graduação e abrigados nos arquivos do grupo de pesquisa MUsA (Morfologia e Usos da Arquitetura) – UFRN, desde os anos 1980.  São fragmentos iconográficos, contendo informações – textuais e imagéticas – sobre edifícios modernistas e pré-modernistas,  que vêm dando margem ao desenvolvimento de pesquisas ao longo dos anos. Esta dissertação se insere nesse esforço. Diante da oportunidade de reunir os fragmentos compilados pelo grupo de pesquisa objetivando apresentar um panorama da arquitetura modernista produzida em Natal entre os anos 1930 e 1980, aqui se constrói e se classifica um acervo reunindo dados, alguns dispersos em vários trabalhos, sobre os edifícios registrados. Adotando-se como procedimento a ficha catalográfica, capaz de contemplar, em formato padrão, diversos tipos de registro (137 trabalhos disciplinares deram origem a 222 fichas), foi possível a análise morfológica individual de cada caso seguida de sua classificação. Esta se fez a partir de quadros de critérios valorativos construídos segundo um cânon formal derivado dos entendimentos de autores que abordam o tema da arquitetura moderna, com enfoque na região Nordeste. Os critérios circunscrevem seis categorias: (1) Relação do edifício-lote-quadra-entorno; (2) caixa mural/ volumetria; (3) estrutura/ aspectos construtivos; (4) aspecto espacial; (5) soluções/ adaptações climáticas; e (6) outros elementos.  Delineia-se, assim, um panorama da arquitetura moderna natalense em quatro grupos morfológicos: o primeiro (1930-1950), apresenta a produção protomoderna, e traz à luz os primeiros sinais de renovação arquitetônica verificados na cidade; o segundo (1950-1960) exibe o momento de disseminação do léxico formal moderno em Natal, caracterizado por explorar as possibilidades plásticas do concreto armado; o terceiro (1960-1970) assiste a disseminação do emprego de materiais aparentes e de fachadas que evidenciam a separação entre estrutura e vedação. O quarto, e último, recorte apresenta a produção dos anos 1970 e 1980, destacando afinidades com as manifestações brutalistas, e apontando a adoção de elementos formais tomados de empréstimo ao estilo colonial brasileiro.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 350255 - EDJA BEZERRA FARIA TRIGUEIRO
Interno - 1345114 - JOSE CLEWTON DO NASCIMENTO
Interno - 098.643.421-34 - NELCI TINEM - UFPB
Externo à Instituição - SONIA MARIA DE BARROS MARQUES - UFPB
Notícia cadastrada em: 22/05/2018 15:41
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