Banca de DEFESA: ROBERTA BACELLAR ORAZEM

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROBERTA BACELLAR ORAZEM
DATA: 05/08/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Miniauditório do PPGAU/UFRN
TÍTULO:

ARQUITETURA, CIDADE E TERRITÓRIO NO BRASIL COLONIAL: A CONTRIBUIÇÃO DOS CARMELITAS CALÇADOS DA BAHIA E PERNAMBUCO (1580-1800).


PALAVRAS-CHAVES:

Carmelitas Calçados; Território do Nordeste Colonial; Espaço Intra-urbano e Interurbano; Rede Religiosa-Conventual; Arquitetura Conventual.


PÁGINAS: 396
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO:

Este estudo investiga a atuação dos religiosos denominados carmelitas calçados, da Ordem do Carmo no Brasil, no período entre 1580 e 1800, na capitania da Bahia de Todos os Santos (Recôncavo, cidade de Salvador e Sergipe) e na capitania de Pernambuco (Alagoas, Pernambuco e Itamaracá). A pesquisa não inclui os calçados ditos 'reformados' dos conventos de Goiana, Recife e Paraíba. A Ordem do Carmo é uma ordem religiosa da Igreja Católica, criada no século XII e que, no século XVI, dividiu-se em carmelitas calçados e descalços. Os calçados chegaram ao Brasil em 1580, provenientes de Portugal, instalaram conventos nos principais núcleos urbanos e possuíram bens como escravos, fazendas e outras construções. Como toda ordem religiosa, os carmelitas calçados tinham o seu modus operandi. Este trabalho enfatiza a sua forma de atuar na cidade, tanto individualmente, quanto no conjunto de fundações religiosas carmelitas (em rede). Essa atuação terminou por afetar, ainda que, indiretamente, a construção de determinados aspectos da arquitetura, da cidade e do território no Brasil colonial. O objetivo principal do estudo é demonstrar o impacto da atuação dos carmelitas calçados da Bahia e de Pernambuco no território do Brasil colonial,  este sendo analisado segundo   três escalas: , 1) a da região ou interurbana; 2) a da cidade ou intra-urbana; 3) a do edifício ou da arquitetura. . A pesquisa se vale do método comparativo de análise, especialmente para a escala da arquitetura. O trabalho demonstra que os carmelitas calçados da Bahia e Pernambuco, mesmo não atuando diretamente como arquitetos ou urbanistas, contribuíram para a formação do território do Nordeste do Brasil no período colonial, atuando em uma rede religiosa conventual hierarquizada e bem articulada, econômica e socialmente. Além disso, influenciaram a formação e o crescimento de diversos núcleos urbanos coloniais da Bahia até Pernambuco, principalmente, no entorno imediato de suas edificações religiosas. Finalmente, é evidente a contribuição desses religiosos para a arquitetura colonial, como pode ser visto pelas características arquitetônicas das igrejas e conventos analisados, dos quais grande parte resiste até os dias atuais.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1324248 - CARMEN MARGARIDA OLIVEIRA ALVEAL
Interno - 1720813 - GEORGE ALEXANDRE FERREIRA DANTAS
Externo à Instituição - IVAN CAVALCANTI FILHO - UFPB
Externo à Instituição - JOSEMARY OMENA PASSOS FERRARE - UFAL
Presidente - 1149450 - RUBENILSON BRAZAO TEIXEIRA
Notícia cadastrada em: 25/06/2015 15:39
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