Banca de DEFESA: GÉRSICA VASCONCELOS GOES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GÉRSICA VASCONCELOS GOES
DATA: 10/04/2015
HORA: 14:00
LOCAL: Miniauditório do PPGAU/UFRN
TÍTULO:

UM PERCURSO SOBRE A HISTÓRIA E MORFOLOGIA URBANA DO CENTRO DE FORTALEZA-CE.


PALAVRAS-CHAVES:

Patrimônio cultural edificado. Morfologia urbana. História urbana. Centro da cidade de Fortaleza.


PÁGINAS: 220
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO:

A incursão sobre a área histórica do centro de Fortaleza apresenta reminiscências de um acervo patrimonial passível de reconhecimento como patrimônio edificado da cidade, tanto em aspectos arquitetônicos quanto urbanísticos. O bairro tem em seu tecido urbano uma síntese das diversas fases da arquitetura brasileira materializada em seu traçado e nos bens edificados. Essa composição abrange principalmente a produção eclética, perpassando pelo momento do art déco, incluindo o período da produção moderna. O presente trabalho visa identificar no acervo patrimonial existente, as temporalidades e espacialidades que possibilitam remontar a história da forma urbana do bairro. Utilizando-se do aporte teórico-metodológico da morfologia e história urbana de autores como Aldo Rossi (2001), Kevin Lynch (1997), José Lamas (2010) e Philippe Panerai (2006), foi permitido, em um percurso predefinido, tecer parte da memória urbana fortalezense. O estudo histórico-morfológico percorre através de uma análise sequenciada desenvolvida a partir de subconjuntos articulados formados pela rede de praças do bairro: Praça José de Alencar, Praça Capistrano de Abreu (Lagoinha), Praça Clóvis Beviláquia, Praça do Carmo, Praça Murilo Borges (BNB), Praça Coração de Jesus, Parque das Crianças, Praça do Riacho Pajeú, Praça dos Voluntários (Polícia), Praça do Ferreira, Praça Waldemar Falcão (Correios). Praça General Tibúrcio (Leões), Praça Figueira de Melo, Bosque Dom Delgado (Pajeú), Praça Cristo Redentor, Praça Caio Prado (Sé), Praça dos Mártires (Passeio Público), e Praça Castro Carreira (Estação). Setorizou-se o bairro com base nesse sistema de praças, pois se percebe que há nesses espaços públicos um trajeto que contempla uma parcela da história urbana fortalezense. Além de que em seu entorno há uma maior concentração de bens patrimoniais em relação aos demais setores do bairro, em que a descaracterização é uma imperativa do conjunto urbano. Visando apreender essa rede de espaços públicos contidas na área estudada foram propostos dois percursos baseados nos limites da cidade de 1875 propostos por Adolfo Herbster (Planta da cidade da Fortaleza). O trajeto se inicia pelas conhecidas boulevards (avenidas do Imperador, Duque de Caxias e Dom Manuel) e pela orla marítima. O estudo é pautado na análise bibliográfica, documental e empírica do tema, sendo composto por uma sobreposição de mapas, acervo fotográfico e desenhos que ratificam esse acervo patrimonial tanto arquitetônico quanto urbanístico na contemporaneidade. Dentre os resultados obtidos, observou-se que diante de um quadro atual da perda do locus da noção de aglomerado histórico-cultural, as praças expressam os redutos da ambiência patrimonial que por ventura resistem na história e morfologia urbana da capital cearense.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CLOVIS RAMIRO JUCÁ NETO - UFC
Interno - 1720813 - GEORGE ALEXANDRE FERREIRA DANTAS
Presidente - 1345114 - JOSE CLEWTON DO NASCIMENTO
Notícia cadastrada em: 16/03/2015 16:32
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