Banca de QUALIFICAÇÃO: RICARDO FERREIRA DE ARAUJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RICARDO FERREIRA DE ARAUJO
DATA: 27/02/2015
HORA: 10:00
LOCAL: Miniauditório do PPGAU/UFRN
TÍTULO:

A POÉTICA DA ECONOMIA NA ARQUITETURA:De um relato histórico da modernidade às perspectivas para a contemporaneidade.


PALAVRAS-CHAVES:

poética da economia, Grupo Arquitetura Nova, arquitetura moderna, arquitetos contemporâneos.


PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO:

Aliar valor estético, baixo custo e qualidade técnica e construtiva é um grande desafio para arquitetos de todas as épocas. O caminho seguido por eles entre a poética arquitetônica e a economia é mais comum do que imaginamos. Para uma reflexão sobre uma “poética da economia” na arquitetura é preciso, antes, investigar a atuação do Grupo Arquitetura Nova dos arquitetos Flávio Império, Rodrigo Lefévre e Sérgio Ferro nos anos 1960. Segundo ARANTES (2002) e KOURY (2003), o Grupo construiu o termo, o qual se caracterizou por uma expressão estética baseada no uso de tecnologias construtivas alternativas, não convencionais, flexíveis, de baixo custo, livres dos maneirismos técnico-construtivos modernos, de elevada qualidade arquitetônica. Para Arantes (2002) a poética da economia está associada a um processo de construção coletiva, uma crítica à Escola Paulista de Artigas e seguidores e a um valor estético marcado pela expressão da abóbada e aparência do fazer construtivo. Koury (2003) diz que a poética da economia, no Grupo Arquitetura Nova, é uma ação formulada a partir do entendimento do mínimo útil, mínimo construtivo e mínimo didático necessários, o indispensável, a eliminação do supérfluo, uma economia de meios para a formulação de uma nova linguagem arquitetônica, a qual liga-se a realidade histórica.

Os aspectos relacionados a uma poética da economia, sinalizados por Arantes (2002) e Koury (2003), estendidos às experiências dos arquitetos modernos e contemporâneos contribui para a compreensão do termo para além das experiências realizadas pelo Grupo Arquitetura Nova. Desta maneira, permite ampliar osignificado da “poética da economia” para o conhecimento arquitetônico.  Que procedimentos identificam essa forma de atuação? O que foi a chamada “poética da economia” a partir das experiências dos arquitetos Flávio Império, Rodrigo Lefèvre e Sérgio Ferro do Grupo Arquitetura Nova no Brasil dos anos 1960? Poderiam ser detectados princípios similares em intervenções/propostas arquitetônicas contemporâneas? Em que contextos geográficos?

A pesquisa parte da premissa de que a “poética da economia” é uma vertente da arquitetura moderna brasileira e a tese apoia-se na hipótese de que essa chamada poética da economia continua a influenciar fortemente a atualidade, mostrando-se como uma tendência nas experiências arquitetônicas contemporâneas. Este trabalho buscará nas experiências dos arquitetos modernos o esboço que faz originar a poética da economia na modernidade, para depois buscar sua conexão com realidades históricas atuais, o raio de sua influência nas experiências dos arquitetos contemporâneos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA PAULA KOURY - USJT
Interno - 350255 - EDJA BEZERRA FARIA TRIGUEIRO
Interno - 1720813 - GEORGE ALEXANDRE FERREIRA DANTAS
Externo à Instituição - MARCIO COTRIM CUNHA - UFPB
Presidente - 098.643.421-34 - NELCI TINEM - UFPB
Notícia cadastrada em: 13/02/2015 15:15
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