Banca de DEFESA: JOSEFA LIDIANY FERREIRA DA SILVA ARAÚJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOSEFA LIDIANY FERREIRA DA SILVA ARAÚJO
DATA : 24/04/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi
TÍTULO:

AVALIAÇÃO COGNITIVA EM PACIENTES PÓS-AVC E SUA RELAÇÃO COM A

APRENDIZAGEM MOTORA IMPLÍCITA


PALAVRAS-CHAVES:

Reabilitação, Acidente Vascular Cerebral, Função Executiva


PÁGINAS: 104
RESUMO:

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) está entre as primeiras causas de morte no mundo, com considerável número de novos casos registrados anualmente. Grande parte das intervenções visando a reabilitação física, está concentrada na facilitação da recuperação através de princípios de aprendizagem motora, envolvendo processos cognitivos, partindo de aspectos explícitos e implícitos. Nesta perspectiva, o objetivo deste estudo, foi analisar se as funções cognitivas interferem na aprendizagem motora implícita, em pacientes pós-AVC. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, realizado com uma amostra de 20 indivíduos, baseada na quantidade de internações hospitalares no Sistema Único de Saúde no ano de 2021, referentes à 5º região de saúde do Rio Grande do Norte, tendo como causa, o acidente vascular cerebral não especificado. A média de idade dos participantes foi 62,0(±11,1), com prevalência do sexo masculino 14(63,6%), e média de 6,9(±4,2) anos de escolaridade. O tipo de AVC mais frequente na amostra foi o isquêmico 14(63,6%). Para caracterização clínica, utilizamos a NIHSS, onde foi indicado comprometimento leve 2,9(±3,6). A escala Fulg-Meyer, mostrou comprometimento motor marcante 69,5(±24,9), e a DASS-21, indicou níveis moderado de estresse 17,1(±7,8) e ansiedade 11,6(±7,3), e ausência de depressão 11,4(±8,3). A avaliação cognitiva foi realizada através do Neupsilin, apresentando dificuldades na memória visual -1,7(±1,4), habilidades aritméticas -2,2(±2,1) e linguagem oral e escrita -2,0(±1,9). A RNG não mostrou dificuldades com a inibição 0,4(±0,1). E a carga de trabalho na NASA após a tarefa Player Feedback (utilizado para avaliação da aprendizagem motora implícita) foi 22,2 (±7,4). No Player feedback, a média para o número de acertos foi 47,6 (±34,1) no braço mais afetado e 61,3 (±39,4) no menos afetado. O maior número de sequências acertadas consecutivamente, teve uma média 0,3 (±1,0) no braço mais afetado e 1,4 (±2,9) no menos afetado. Para análise estatística, foi utilizado o software JASP 0.17.1.0, utilizando correlação de Spearman e teste U Mann-Whitney para amostra não-normais. A aprendizagem motora implícita apresentou correlação negativa com Estresse (rho -0.511/ p-0,043), Depressão (rho - 0.499/ p-0,049), Memória visual de curto prazo (rho -0.507/ p-0,045), Escrita espontânea (rho -0,540/ p-0,031) e Carga de trabalho (rho -0,570/ p-0,021). E correlação positiva com a percepção de faces (rho 0,456/ p-0,043) e praxia reflexiva (rho 0,456/ p- 0,043). Concluímos que na amostra avaliada, não houve correlação entre os domínios cognitivos mais relacionados à aprendizagem motora implícita, contudo, houve correlação com alguns aspectos cognitivos e emocionais.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1716016 - ENIO WALKER AZEVEDO CACHO
Externo ao Programa - 4098411 - GENTIL GOMES DA FONSECA FILHO - UFRNExterno à Instituição - MURILO RICARDO ZIBETTI - Unisinos
Notícia cadastrada em: 05/04/2024 09:56
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa13-producao.info.ufrn.br.sigaa13-producao