Banca de QUALIFICAÇÃO: JAIR RODRIGUES DE SOUSA JUNIOR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JAIR RODRIGUES DE SOUSA JUNIOR
DATA : 28/08/2023
HORA: 17:30
LOCAL: Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi
TÍTULO:

ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES PÓS-AVC: UM ESTUDO DE COORTE.

 

PALAVRAS-CHAVES:

Acidente Vascular Cerebral. Polifarmácia. Reabilitação. Reações Adversas a Medicamentos.

 

PÁGINAS: 55
RESUMO:

Introdução: Pacientes acometidos por um Acidente Vascular Cerebral (AVC) tendem a fazer polifarmácia, que é o uso de 5 ou mais medicamentos, trazendo consigo diversos cuidados relacionados a farmacoterapia. Realizar um acompanhamento farmacoterapêutico e conhecer os fatores de risco para o AVC faz-se essencial para prevenir a sua ocorrência. Objetivo: Realizar o acompanhamento farmacêutico de pacientes pós AVC, desde a alta hospitalar até o sexto mês pós evento, considerando as interações medicamentosas, reações adversas a medicamentos (RAM) e problemas relacionados a medicamentos (PRM’s). Métodos: Trata-se de um estudo observacional, do tipo coorte onde foram incluídos pacientes com diagnóstico clínico de AVC isquêmico ou hemorrágico do 1° a 30° dia após alta hospitalar atendidos no Hospital Regional Dr. Mariano Coelho e na Clínica Escola da FACISA de Santa Cruz. Primeiro momento (T1) assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), e uma ficha de avaliação. Após isso, os participantes foram acompanhados de 15 em 15 dias de forma remota e presencial e avaliados a cada 30 dias num total de 6 meses (T1 a T6). Durante os acompanhamentos os participantes foram avaliados pelos seguintes instrumentos: 1. Algoritmo de Naranjo: observação de possíveis reações adversas a medicamentos; 2. Micromedex: avalia e interações medicamentosas observando  os PRM’s e os resultados negativos ao medicamento (RNM’s); 3 Questionário de adesão a farmacoterapia. Quanto à gravidade do AVC e a capacidade funcional, os participantes foram avaliados pela National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) e pela escala modificada de RANKIN, respectivamente. Para mensurar os fatores de risco associados a um possível AVC secundário, os participantes foram classificados pelo riscômetro de AVC. Os dados foram analisados pelo programa estatístico SPSS versão 20.0. Utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk para testar a normalidade e o teste de correlação (rho) de Spearman para avaliar o grau das variaveis PRM’s e RNM’s e demais variáveis. Resultados: Durante todo o período foram relatadas RAM, sendo a fraqueza muscular a mais citada, ocorrendo em 63,6% dos indivíduos no primeiro mês e mantendo-se em 55,5% nos meses seguintes. Entre os PRM’s e RNM’s, que levam aos desfechos negativos em saúde, foi observado que todos os participantes apresentaram PRM’s e RNM’s sendo as interações medicamentosas moderadas e graves o PRM com maior frequência entre os participantes 72,7%  no tocante ao RNM a seguridade (inseguridade não quantitativa) foi a mais observada 81,8% do casos estudados. Apesar desses problemas relacionados a farmacoterapia, nenhum paciente foi acompanhado por farmacêutico durante esse estudo. Conclusão: o acompanhamento farmacêutico pós-AVC nos primeiros seis meses de alta hospitalar demonstrou que os pacientes  apresentam problemas relacionados a farmacoterapia tais como: não adesão ao tratamento, reações adversas a medicamentos e interações medicamentosas clinicamente importantes gerando PRM’s e RNM’s com desfechos negativos em saúde que comprometem a melhora do paciente.

 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2682777 - ROBERTA DE OLIVEIRA CACHO
Interno - 4964489 - CLECIO GABRIEL DE SOUZA
Interno - 1716016 - ENIO WALKER AZEVEDO CACHO
Externo à Instituição - CARLOS MARCIO MOURA PONCE DE LEON - UFCG
Notícia cadastrada em: 24/08/2023 13:10
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