Banca de DEFESA: EMANNUEL ALCIDES BEZERRA ROCHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EMANNUEL ALCIDES BEZERRA ROCHA
DATA : 20/03/2023
HORA: 13:00
LOCAL: Banca Remota, realizada em plataforma Google Meet
TÍTULO:

Fatores de Risco para Dor Patelofemoral em Militares: Uma Revisão Sistemática com Meta-Análise


PALAVRAS-CHAVES:

Articulação do Joelho. Dor anterior do joelho. Risco relativo. Força militar. Medicina Naval.


PÁGINAS: 37
RESUMO:

Introdução: A principal causa de abandono do treinamento militar são as lesões musculoesqueléticas de joelho, sendo a dor patelofemoral (DPF) uma das principais causas de abandono da carreira militar. A identificação dos fatores de risco é o primeiro passo para a prevenção de lesões. O objetivo desta revisão sistemática foi identificar quais fatores aumentam o risco de ocorrência de DPF em militares. Métodos: As buscas foram realizadas no Medline/PubMed, CINAHL, Embase, SPORTDiscus, Web of Science e Scopus, desde o início até janeiro de 2023. Incluímos estudos que eram coortes prospectivas incluindo militares e tinham pelo menos uma variável avaliando um fator de risco para DPF. Meta-análises foram realizadas usando diferenças médias padronizadas (SMD) e intervalos de confiança de 95% (IC95%) e os níveis de recomendação foram determinados. Resultados: A partir de 11 artigos, esta revisão agrupou 7.518 militares, dos quais 572 desenvolveram DPF, caracterizando uma prevalência de 7,61%. Observou-se nível de evidência moderado de que a fraqueza dos extensores do joelho prediz a DPF em militares, especialmente se normalizada pelo índice de massa corporal e avaliada de forma isocinética a 60º/s (SMD -0,69, IC95% -1,02, -0,35). Um maior ângulo de projeção do joelho no plano frontal (FPKPA) durante o agachamento unipodal também foi identificado como fator de risco para DPF nessa população (SMD 0,55, IC95% 0,14, 0,97) com nível moderado de evidência. Encontramos evidências moderadas de que sexo, índice de massa corporal, força isométrica dos extensores do joelho e força isocinética dos flexores do joelho não predizem DPF em militares. Por fim, há forte nível de evidência que a idade e a massa corporal não predizem a DPF nessa população. Conclusões: Déficits na força isocinética dos extensores do joelho e um maior FPKPA são fatores de risco para DPF em militares. Por serem fatores modificáveis, esses aspectos devem ser considerados nas intervenções de prevenção de lesões em militares.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2316237 - RODRIGO SCATTONE DA SILVA
Interno - 2275864 - CAIO ALANO DE ALMEIDA LINS
Externo à Instituição - FABIO VIADANNA SERRÃO - UFSCAR
Notícia cadastrada em: 14/03/2023 10:57
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