Banca de DEFESA: FABIO RICARDO DE OLIVEIRA GALVAO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FABIO RICARDO DE OLIVEIRA GALVAO
DATA : 01/12/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A TERAPIA POR CONTENSÃO INDUZIDA E A REABILITAÇÃO CONVENCIONAL DE MEMBROS SUPERIORES EM PACIENTES PÓS-AVC: SÉRIES DE CASOS. 


PALAVRAS-CHAVES:

acidente vascular cerebral; extremidade superior; reabilitação; destreza motora.


PÁGINAS: 45
RESUMO:

Objetivo: Investigar se a terapia por contensão induzida modificada (TCIm) de 90 minutos é melhor que a intervenção da terapia ocupacional e da fisioterapia convencional, ambos utilizando a abordagem grupal, na reabilitação da membros superiores em pacientes pós-AVC e determinar se a combinação das duas terapias podem produzir melhoras motoras nesses participantes. Métodos: Um estudo quase-experimental, composta por série de casos com medidas repetitivas, utilizando o desenho do tipo A1-B-A2. Local: Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Santa Cruz; Rio Grande do Norte, Brasil. Sujeitos: Total de 5 sujeitos com diagnóstico de AVC foram selecionados para esse estudo, divididos em três fases: a fase A1, grupo de TCIm, fase B, seguimento e fase A2, grupo de reabilitação convencional. Intervenção: Na fase A1, os participantes realizaram duas semanas consecutivas de TCIm durante 90 minutos por dia, duas semanas consecutivas, utilizando todos os princípios da TCI. Na fase B, os participantes foram acompanhados no projeto de extensão FACISA no combate ao AVC, durante 10 meses. Já na fase A2, foi realizado 90 minutos de terapia ocupacional e fisioterapia convencional, durante duas semanas consecutivos. Em todas as fases foram realizadas no formato grupal. Como medidas de mensuração, foram realizados o Teste de Função Motora de Wolf (WFTM), o Motor Ativity Log (MAL) e a Medida de Desempenho Ocupacional (COPM). Tais medidas foram administradas no pré-tratamento, pós-tratamento e follow-up de 3 a 4 meses, dependendo da fase. Resultados: Ao se comparar os dois grupos, foi encontrado diferença estatística significante apenas na subescala Desempenho da COPM (p=0,025) e favor da fase A1, com o poder de efeito médio (d’=0,51) comparado ao período pré-teste da fase A2, e na subescala Satisfação da COPM também a favor da fase A1, para o período e a favor do follow-up da mesma fase (p=0,022) com o poder de efeito médio (d’=0,52), . Na análise individual, de acordo com a escala WFTM Tempo, todos os participantes atingiram o MMD pós-teste da fase A1, quatro participantes atingiram no pré-teste e follow-up da fase A1 e pós-teste da fase A2, e três atingiram no pré-teste da fase A2. Já na análise da WMFT EHF, todos os participantes atingiram o MMD em todos os períodos de ambas as fases. Em relação as escalas da MAL, todos os participantes atingiram o MMD nas duas escalas. Na MAL EQT, apenas um participante (P1) apresentou declínio linear entre os períodos das duas fases, e um participante (P2) apresentou ganho constante entre os períodos das duas fases. Na MAL EQL apenas um participante (P2) apresentou evolução constante entre as duas fases. Na COPM, todos os participantes atingiram o MMD nas suas subescalas. Conclusão: A TCIm aplicada sozinha ou combinada a reabilitação convencional, ambas no formato grupal, pode trazer benefícios clínicos no desempenho ocupacional e na funcionalidade de membro superior em pacientes pós-AVC.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2682777 - ROBERTA DE OLIVEIRA CACHO
Interno - 1716016 - ENIO WALKER AZEVEDO CACHO
Interno - 2646619 - RODRIGO PEGADO DE ABREU FREITAS
Externa à Instituição - ELEN BEATRIZ CARNEIRO PINTO - EBMSP
Notícia cadastrada em: 09/11/2020 11:42
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