OTIMIZAÇÃO DA ALOCAÇÃO DE PARQUES EÓLICOS OFFSHORE.
Energia eólica, offshore, Moderna Teoria de Carteiras.
Resumo:
A energia é subsídio para a geração de inúmeros bens, é a partir dela que o mundo se movimenta, por isso seu consumo se amplia no decorrer do tempo. A energia não renovável é a mais consumida, no entanto os efeitos negativos proporcionados ao meio-ambiente e a sua perspectiva de esgotamento no futuro próximo incentivam o desenvolvimento de pesquisas sobre o uso de fontes renováveis. Uma das fontes que mais se destaca nos dias atuais é a energia eólica, justamente por ser dependente de um recurso renovável que não agride ao meio ambiente e a tecnologia empregada encontra-se consolidada, dispensando maiores custos de implantação e de operação (CHUPP; KICKEY; LOOMIS, 2012; HANSEN, 2005). A produção de energia eólica comumente está evidenciada na modalidade onshore, enquanto que seu formato offshore é estimado potencialmente no globo desde o início do século XXI, o que favorece sua disseminação no mundo para além dos exclusivos treze países produtores atuais (REN21, 2013; GWEC, 2012). Levando-se em conta que a energia eólica offshore é uma modalidade nova e que sobretudo é considerada promissora, o presente estudo objetiva contribuir para um tratamento melhor da distribuição de parques eólicos em ambientes marítimos, para isso se inspirou nos trabalhos de Chupp, Hickey e Loomis (2012), Drake e Hubacek (2007), Hansen (2005), Milligan e Factor (2000); Roques, Hiroux e Saguan (2010); Rombauts, Delarue e D’haeseleer (2011); e Cassola et al (2008), os quais empregaram a Moderna Teoria de Carteiras para otimizar a seleção e alocação de parques eólicos predominantemente onshore em diversos países. De modo análogo aos estudos mencionados, buscou-se através da análise de média-variância construir carteiras ótimas que alocassem de forma eficiente parques eólicos offshore dentre 11 estações meteorológicas que estão localizados na costa litorânea dos EUA, a fim de obter uma redução da variância total da produção advinda da intermitência dos ventos, dado um nível máximo de retorno esperado de energia eólica produzida.