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Banca de DEFESA: CARLOS HENRIQUE DE MORAIS ALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CARLOS HENRIQUE DE MORAIS ALVES
DATA : 14/12/2017
HORA: 15:00
LOCAL: Sala 22 Escola de Musica
TÍTULO:

PERFORMANCE PERCUSSIVA CONTEMPORÂNEA: Articulações entre pesquisa, gesto cênico, mediação tecnológica e videoarte


PALAVRAS-CHAVES:

Percussão, Pesquisa Artística; gesto cênico, mediação tecnológica, videoarte


PÁGINAS: 70
RESUMO:

O presente trabalho é uma pesquisa artística que aborda o processo criativo na performance percussiva contemporânea. Através da investigação teórico-prática, procura-se problematizar e desenvolver questões interpretativas que dialoguem com: notação de técnica mista, corporeidade e a música experimental de caráter aberto, ilustrada aqui na montagem de duas peças para percussão solo: ?Corporel (Vinko Globokar, 1985), para percussão corporal e Science Fiction Sceneries (Rafael Diniz, 2017), para percussão, eletrônica e vídeo. Por meio da pesquisa em performance musical, apresentamos o caminho para o desenvolvimento da montagem e execução dessas obras através da Pesquisa Artística (CANO, CRISTÓBAL, 2014), Musicologia da Performance (COOK, 2006, RINK, 2017) e Morfologia da Obra Aberta (COSTA, 2016). A partir do preparo da obra ?Corporel (GLOBOKAR, 1985), desenvolvemos a caracterização do corpo dentro de uma perspectiva teatral. A metodologia utilizada consistiu na relização das oficinas de experimentação onde relatamos o processo de montagem e a dinâmica orientada por uma diretora de cena. Em Science Fiction Sceneries (DINIZ, 2017), reproduzimos os detalhes do processo de colaboração entre compositor e intérprete, a partir do desenvolvimento de um roteiro prescritivo da performance (partitura). Nessa obra, composta para dissertação, é produzido uma interação com vídeo em tempo real. Especificamente é mostrado como a mediação entre som e vídeo é criada a partir de um algoritmo de interação, desenvolvido e processado pelos programas computacionais denominados Processing e SuperCollider. O capítulo explora aspectos interpretativos relacionados à construção narrativa e sua interação com o conceito de videoarte (PAIK, 1961). Ao final, Discuti-se como a emergência de novas estruturas sonoras (RIMOLDI, MANZOLLI, 2017) é possível através da manipulação das representações simbólicas entre som, gesto e vídeo. Os resultados apresentados se adéquam as contingências do músico percussionista na medida em que explora novas estruturas e abordam problemas que transcendem os limites da formação tradicional. Concluimos que o diálogo proposto entre gesto cênico e mediação tecnológica, além de gerar estratégias e soluções interpretativas importantes para a fruição do repertório contemporâneo, promove a reflexão contínua acerca do corpo na prática percussiva contemporânea, a interpolação com outras linguagens artísticas (teatro, dança, cinema), a manutenção e execução do repertório produzido no final do século XX e XXI, bem como o olhar imersivo frente à intensa modulação do universo percussivo contemporâneo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1731258 - CLEBER DA SILVEIRA CAMPOS
Externo à Instituição - CESAR TRALDI - UFU
Externo à Instituição - JONATAS MANZOLLI - UNICAMP
Notícia cadastrada em: 05/12/2017 08:50
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