Banca de DEFESA: JOELMA VASCONCELOS CELESTINO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOELMA VASCONCELOS CELESTINO DA SILVA
DATA: 27/02/2014
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 1 PPGPA
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DO RESÍDUO DE CAJU NA ALIMENTAÇÃO DE CODORNAS DE CORTE (Coturnix coturnix coturnix)


PALAVRAS-CHAVES:
coturnicultura, alimento alternativo, rendimento, nutrição, morfometria

PÁGINAS: 108
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Produção Animal
RESUMO:

O cultivo da cultura do caju ocupa lugar de destaque no Rio Grande do Norte entre as plantas frutíferas tropicais e seu consumo é basicamente de três formas: in natura, conserva ou sucos. O pseudofruto do cajueiro (Anacardium occidentale L.) é um subproduto da indústria do suco do caju, normalmente desperdiçado e que pode ser utilizado na alimentação animal. Objetivou-se avaliar o desempenho produtivo, a qualidade de carcaça, os índices econômicos de rações de codornas de corte alimentadas com o resíduo do caju nos níveis de 0, 7, 14 e 21% em substituição ao milho e a morfometria dos órgãos do trato gastrointestinal. O experimento foi realizado no Setor de Avicultura da Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias/EAJ. Foram utilizadas 280 codornas europeias (Coturnix coturnix coturnix) machos, alojadas em boxes (1,00x0,50m²), distribuídas em  delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos, cinco repetições de 14 aves. As rações foram formuladas para atender às exigências nutricionais das codornas em fase de crescimento (1 a 21 dias) e terminação (22 a 42 dias). Foram avaliados: peso vivo, consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar nos intervalos de 1-7; 8-21 e 22-42 dias de idade. Aos 42 dias foram selecionadas aleatoriamente, duas aves por unidade experimental, para serem sacrificadas para avaliação das características de carcaça (peso e rendimento de peito, coxa, sobrecoxa, asas e peso da gordura abdominal, coração, moela, fígado e vísceras) e histomorfometria intestinal (comprimento e peso do trato gastrointestinal e segmentos do intestino delgado, assim como a altura e largura das vilosidades; altura da túnica muscular e muscular da mucosa; volume parcial e densidade de superfície; células caliciformes do intestino delgado) e, os índices econômicos (custo da ração, custo operacional efetivo, receita bruta, margem bruta em relação ao custo operacional efetivo, lucro operacional efetivo e índice de lucratividade). A análise estatística foi realizada através do SAEG-UFV e as médias foram comparadas utilizando o teste de Student Newman Keuls (P<0,05) e realizado análise de regressão em função os níveis do resíduo de caju desidratado. Na fase de crescimento houve efeito quadrático sobre o peso vivo, ganho de peso e conversão alimentar e efeito linear crescente para o consumo de ração em relação aos níveis do resíduo do caju. Não houve efeito dos níveis do resíduo de caju na fase de terminação sobre nenhuma variável estudada. Os percentuais de carcaça mostraram que os principais cortes não foram afetados pela inclusão do resíduo do caju nas dietas em até 7%, entretanto ao nível de 14% foram maiores os valores de peso vivo, carcaça e gordura abdominal. Em relação às vísceras, apenas o coração e a moela sofreram influencia do resíduo do caju à medida que o nível de inclusão do resíduo aumentava. A análise econômica do uso do resíduo do caju nas dietas basearam-se nos dados do peso final da carcaça dos animais (sem vísceras, cabeça, pés e penas) ao fim do período experimental. O custo de cada dieta experimental foi calculado de acordo com os preços dos ingredientes, no período de novembro de 2013. Os índices econômicos apresentaram resultados satisfatórios aos níveis de 7% e 14%, no entanto a sua utilização dependerá da relação dos preços entre os ingredientes. O nível máximo de inclusão do resíduo do caju apresentou o pior índice de lucratividade, margem bruta e receita bruta. Houve efeito do resíduo do caju sobre o comprimento do trato gastrointestinal e duodeno; peso do íleo; largura da vilosidade do íleo; a altura da túnica muscular e mucosa muscular de todos os segmentos intestinais, a densidade de superfície do duodeno e jejuno, redução das células caliciformes no intestino delgado. Conclui-se que o resíduo do caju pode ser utilizado nas dietas de codornas de corte na proporção de até 12,73% da ração total sem prejudicar o desempenho das codornas em na fase de 1 a 7 dias e de até 21% de 8 a 21 dias, o rendimento de carcaça e de cortes e, os índices econômicos apresentam melhores resultados a 14% de inclusão do resíduo do caju. A inclusão em até 19,88% do resíduo do caju não compromete a morfometria das codorna europeias.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1330828 - CARLOS EDUARDO BEZERRA DE MOURA
Interno - 1605626 - ELISANIE NEIVA MAGALHAES TEIXEIRA
Externo à Instituição - FAVIANO RICELLI DA COSTA MOREIRA - IFRN
Presidente - 1323030 - JANETE GOUVEIA DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 17/02/2014 08:46
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa04-producao.info.ufrn.br.sigaa04-producao