PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Téléphone/Extension: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de QUALIFICAÇÃO: FRANCISCO LEANDRO DUARTE PINHEIRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FRANCISCO LEANDRO DUARTE PINHEIRO
DATA : 24/03/2023
HORA: 15:00
LOCAL: meet.google.com/xgz-ahko-zkw
TÍTULO:

VIDAS BARRADAS: O PROJETO BAIXO AÇU E A INUNDAÇÃO DE SÃO RAFAEL/RN (1972-1983)


PALAVRAS-CHAVES:

São Rafael; Pequena cidade; Vale do Açu; Projeto Baixo Açu.


PÁGINAS: 149
RESUMO:

Em 1975, o Executivo Federal do Brasil publicou um decreto de desapropriação que declarava de utilidade pública uma extensa área de terras no Vale do Açu, microrregião do Rio Grande do Norte. A medida visava a implementação do Projeto Baixo Açu, que haveria de instaurar a racionalidade  técnica  na  produção  agrícola  local.  A  fim  de  atender  a  demanda  hídrica  do projeto, os técnicos apontaram a necessidade de construção de uma grande represa. Além de outros impactos importantes, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, como foi denominada, causaria a inundação de todo o núcleo urbano do município de São Rafael, além de alguns núcleos populacionais rurais deste e de outros municípios. Os estudos a respeito da irrigação do vale vinham sendo desenvolvidos desde a década anterior, mas foi em 1972 que surgiram as primeiras  notícias  alusivas  ao projeto  e  à  construção  da  Barragem  do  Açu.  Esse  processo implicou em deslocamentos temporais que pretendemos analisar ao longo da presente tese. Do processo envolvendo a implantação do projeto, pretendemos analisar o fenômeno da inundação, em articulação com outros aspectos que o atravessam, a fim de refletirmos a respeito do impacto que o projeto causou sobre a pequena cidade ribeirinha, não somente após a mudança, mas desde  os  primeiros  anúncios  da  inundação.  Para  isso,  mobilizaremos  fontes  variadas, especialmente os relatórios técnicos, nos quais se define a visão oficial do projeto, a imprensa, que reproduz e opina a  respeito das informações oficiais, e os relatos orais dos moradores reassentados,  os  sujeitos  diretamente  atingidos  pela  barragem.  Definimos  o  nosso  recorte temporal entre os anos de 1972, quando surgiram os primeiros anúncios, e 1983, quando a mudança ocorreu. Nesse intervalo, instaura-se uma espera, mas não uma paralisia absoluta. Pretendemos, portanto, refletir sobre os movimentos temporais resultantes dessa intervenção pública de grandes proporções.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 3216927 - FABIULA SEVILHA DE SOUZA
Interno - 1088824 - RAIMUNDO NONATO ARAUJO DA ROCHA
Presidente - 1149437 - RAIMUNDO PEREIRA ALENCAR ARRAIS
Notícia cadastrada em: 13/03/2023 10:35
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