PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Téléphone/Extension: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de DEFESA: PRISCILLA FREITAS DE FARIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PRISCILLA FREITAS DE FARIAS
DATA: 31/08/2015
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório C4,setor de aulas II
TÍTULO:

Terra de charneca erma e de saudade: a construção simbólica do Alentejo português na obra de Florbela Espanca

(1916 – 1930).


PALAVRAS-CHAVES:

Florbela Espanca; Literatura; Alentejo; Construção poética dos espaços. 


PÁGINAS: 245
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO:

Nesse trabalho, investigamos a construção simbólica de uma dada espacialidade, partindo do pressuposto teórico de que os espaços são construções subjetivas que se dão no interior de diferentes culturas, articulando sentimentos e racionalidades, mas, sobretudo, os espaços são construções humanas conduzidas pelas relações sociais, fruto do investimento material e simbólico que traduz as necessidades de uma determinada sociedade em um dado momento do devir histórico. Nesse sentido, analisaremos a construção simbólica e imagética da região central de Portugal, o Alentejo, a partir da produção literária (1916 – 1930) da poeta portuguesa Florbela D’Alma Conceição Espanca. Propomos analisar a obra florbeliana não só a partir de suas relações internas, mas também externas, enfatizando a ligação entre história, espaço e literatura. Dessa forma, propomos indagar acerca da dimensão simbólica – dos significados, das imagens e das representações – que incitou uma das mais controversas poetas portuguesa do início do século XX à se debruçar na construção poética do espaço alentejano, questionando não só os sentidos agenciados pelo discurso literário de Florbela Espanca para inventar o seu Alentejo, adornado pela memória, pela dor e pela saudade, mas investigar como o meio sociocultural em que viveu influenciou na sua obra, na sua vida e nas formas de sentir e viver o Alentejo. Para melhor compreendermos como a poeta significou a espacialidade alentejana, ao longo desse trabalho problematizaremos três categorias de espaço na obra de Florbela Espanca: a região, o campo e a paisagem. Dessa forma, essa pesquisa se insere no campo da história cultural na medida em que vamos trabalhar com toda a produção literária de Florbela Espanca, cartas, diários, fotos e biográficas e críticas literárias, delimitando um recorte temporal de 1916 – início da atividade intelectual de Florbela Espanca – à 1930 – publicação de Charneca em Flor(póstumo) e o suicídio da poeta. Portanto, num constante exercício simbólico das palavras atravessado pelos sentimentos mais subjetivos do sujeito, a todo o momento nosso trabalho será guiado pelo questionamento do que seria o Alentejo para a poeta, que sentidos e significados atravessou essa espacialidade que marcou tão soberanamente as memórias mais felizes e tristes da vida de Florbela Espanca.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 336185 - DURVAL MUNIZ DE ALBUQUERQUE JUNIOR
Externo à Instituição - FABIO HENRIQUE LOPES - UFRRJ
Interno - 1518086 - FRANCISCO DAS CHAGAS FERNANDES SANTIAGO JUNIOR
Notícia cadastrada em: 27/08/2015 15:41
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