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Banca de DEFESA: LIA FRANCO BRAGA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LIA FRANCO BRAGA
DATA : 18/12/2019
HORA: 14:30
LOCAL: departamento de Artes - UFRN - Sala 38D
TÍTULO:

PERFORMANCES DE CORPOS BRINCANTES: CULTURA AFRICANA E ARTES CÊNICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL


PALAVRAS-CHAVES:

Performances. Corpos Brincantes. Cultura Africana. Artes Cênicas. Educação Infantil.


PÁGINAS: 204
RESUMO:

Nesta dissertação, desvelo experiências de performances dos corpos brincantes de crianças na Educação Infantil, estimuladas por elementos da cultura africana, através do universo dos deuses orixás, com centralidade na nação Iorubá. Os processos de criação em arte nesta pesquisa em Artes Cênicas, desenvolvidos no NEI/Cap/UFRN, envolveram um grupo de crianças de 5 a 6 anos e contaram com a participação das duas professoras responsáveis pela turma, bem como de outros profissionais da referida instituição. Foram desenvolvidas observações, entrevistas com adultos, diálogos com as crianças e oficinas artísticas com mediação lúdica: contações de histórias e jogos/brincadeiras corporais ancoradas nas linguagens da dança e do teatro, assim como o uso de elementos de musicalidade. Os desenhos das crianças, as fotografias e os registros em vídeo enriqueceram as narrativas e proporcionaram uma maior aproximação com o fenômeno vivenciado. Os trabalhos de Merleau-Ponty em seu olhar fenomenológico sobre o corpo e a infância, bem como a proposição da pesquisadora Marina Machado, especialmente com o conceito de criança performer, entre outros autores, fundamentaram meu percurso teórico-metodológico. As ancoragens sobre africanidades, negritude e orixás, com base em autores como Kabengele Munanga, Clyde W. Ford, Teodora Alves, Sandra Petit, Kiusam de Oliveira e Reginaldo Prandi, entre outros, com suas abordagens e conceitos afro-referenciados, subsidiaram um olhar crítico e reflexivo para esta pesquisa, de modo a reconhecer e valorizar as riquezas afrodescendentes na Educação Infantil. Este percurso acadêmico, artístico e político corrobora a aplicabilidade da Lei nº 10.639/03, na medida em que a arte no cotidiano escolar tem um papel relevante na disseminação de diálogos, saberes e práticas que favoreçam relações étnico-raciais mais inclusivas e democráticas. A riqueza, a intensidade, as trocas e os aprendizados com as crianças moveram um fazer afro-poético respaldado em uma ancestralidade africana, alargando e intensificando nossas experiências brincantes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2200162 - TEODORA DE ARAUJO ALVES
Interna - 1038320 - KARENINE DE OLIVEIRA PORPINO
Externa à Instituição - KIUSAM REGINA DE OLIVEIRA - UFES
Notícia cadastrada em: 18/11/2019 09:53
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