Banca de DEFESA: ANNAMARIA DA SILVA ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANNAMARIA DA SILVA ARAUJO
DATA: 24/09/2013
HORA: 14:00
LOCAL: Sala F4 - Setor V
TÍTULO:

“Eu não tenho apoio de nada”: as dificuldades das mulheres no acesso a “rede” de enfrentamento a violência contra a mulher.


PALAVRAS-CHAVES:

Determinantes substantivos. Violência contra a mulher. Estado.


PÁGINAS: 187
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
SUBÁREA: Serviço Social Aplicado
RESUMO:

Esta dissertação é o resultado de um processo de pesquisa que buscou analisar os determinantes substantivos na vida das mulheres que estão em situação de violência. Para tanto, buscamos realizar uma análise crítica, através da perspectiva de totalidade, sobre a processualidade ontológica do “ser mulher” e do “ser homem”, articulando as determinações das dimensões subjetiva e objetiva na vida das mulheresna atual conjuntura. Dessa forma, refletimos, também, sobre o sistema de opressão às mulheres através do Capitalismo/Patriarcado, articulado a outras determinações da realidade concreta, como: raça/etnia, a orientação sexual, a geração e a territorialidade. Visualizamos que o trabalho exerce uma contradição na vida das mulheres que estão em situação de violência, sendo meio para a independência financeira (com possibilidade de saída do meio violento) ou instrumento de justificação da violência. Esta é exercida contra as mulheres, principalmente no ambiente doméstico por seu companheiro ou ex-companheiro. Podendo ser objetivada de diversas formas: física, moral, patrimonial, psicológica, sexual, simbólica, dentre outras. A violência doméstica e familiar não é exercida apenas contra as mulheres, sendo perpetradas também contra os outros membros da família, principalmente as crianças. Este tipo de violência não ocorre de forma homogênea em todas as famílias, pois depende da particularidade do desenvolvimento sócio-histórico de cada família, levando em conta a singularidade de cada sujeito. Em decorrência da opressão às mulheres em todas as dimensões da vida social, o movimento feminista levou ao âmbito público as reivindicações contra as opressões as mulheres, através da máxima: “O privado também é público”, destruindo progressivamente as “barreiras” entre o público e o privado. Como fruto das reivindicações feministas foi conquistado à igualdade formal entre os homens e as mulheres e Políticas Sociais Públicas que visam às particularidades das mulheres, entre estas, as políticas sociais de enfrentamento a violência contra a mulher. Vale ressaltar que apesar dos avanços legais, não há a implementação efetiva das políticas voltada às mulheres, em decorrência do contexto neoliberal de gerenciamento do grande capital.  Sendo assim, o movimento feminista, assim como o movimento social da classe trabalhadora, deve buscar a emancipação das mulheres através da luta pelo fim de todas as formas de opressão, exploração e dominação entre os seres humanos. 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARLISE VINAGRE SILVA - UFRJ
Presidente - 1169227 - RITA DE LOURDES DE LIMA
Interno - 1149518 - SILVANA MARA DE MORAIS DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 22/08/2013 09:16
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