Banca de DEFESA: ÉRICA CRISTINA DE SALES VAZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ÉRICA CRISTINA DE SALES VAZ
DATA: 17/02/2016
HORA: 14:30
LOCAL: SALA DE AULA II DO PPGCF
TÍTULO:

Ziziphus joazeiro Mart. (juá): Avaliação in vitro e in vivo da toxicidade do
extrato das folhas


PALAVRAS-CHAVES:

Ziziphus joazeiro, juá, citotoxicidade, toxicidade.


PÁGINAS: 97
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A espécie Ziziphus joazeiro Mart. (Rhamnaceae), conhecida popularmente como "juá", é endêmica do bioma caatinga e nativa do nordeste do Brasil. Seu uso é indicado na medicina popular no tratamento de gastrites, gripes, contusões e ferimentos, além de alívio da tosse, como anti-inflamatório, para doenças de pele e como antisséptico bucal e agente de limpeza dos cabelos. A grande maioria dos estudos foi realizada com as cascas do caule, no entanto, as folhas também são utilizadas medicinalmente. Além disso, do ponto de visto ecológico, o uso das folhas é considerado mais sustentável. Neste contexto, este estudo objetivou-se avaliar a toxicidade in vitro e in vivo do extrato hidroetanólico das folhas de Ziziphus joazeiro Mart.. Foi realizada uma análise fitoquímica preliminar para avaliar a presença de metabólitos secundários no extrato. Os ensaios citotóxicos foram realizados em linhagens de células de fibroblasto de camundongo 3T3 (normais) e 786-0 (Adeno carcinoma renal) analisados pelo ensaio de MTT. A toxicidade aguda foi realizada na dose 2000 mg/kg e a toxicidade subcrônica nas doses 100, 500 e 1000 mg/kg, por via oral, e foram utilizados camundongos Swiss de ambos os sexos, sendo mensurados os parâmetros hematológicos, bioquímicos e realizados estudos histopatológicos, testes de campo aberto e rota-rod. O extrato de Z. joazeiro apresentou citotoxicidade nas doses de 1000 e 10000 μg/ml para as células 3T3 e 786-0. Nos testes agudo e subcrônico não houve mortes, sinais clínicos de toxicidade nem variação do peso corpóreo. No teste agudo, consumo de água, dosagem de glicose e proteínas totais foram aumentadas nas fêmeas tratadas e algumas alterações nos parâmetros hematológicos não apresentaram significado clínico considerado. No teste subcrônico, o consumo de água aumentou nos machos na dose de 500 mg/kg e nas fêmeas na dose 100 mg/kg. Nos machos o colesterol aumentou da dose de 500 e 1000 mg/kg, o ALT e número de hemácias diminuiu na dose de 100 mg/kg, o hematócrito reduziu na dose de 500 mg/kg e o AST aumentou na dose de 1000 mg/kg. A análise histopatológica em geral não demonstrou diferenças significativas entre os grupos teste e controle, com rins e baço normais, porém o fígado apresentou degeneração hidrópica, esteatose e apoptose. Os testes de campo aberto e rota-rod mostraram que o extrato não provoca efeito sedativo e alteração da coordenação motora. O extrato do Z. joazeiro foi considerado seguro, pois as alterações bioquímicas, hematológicas e histopatológicas dos testes agudo e subcrônico foram discretas, e não houve toxicidade neurológica.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1789788 - ADLEY ANTONINI NEVES DE LIMA
Externo à Instituição - MICHELLY CRISTINY PEREIRA - UFPE
Presidente - 1306690 - TELMA MARIA ARAUJO MOURA LEMOS
Notícia cadastrada em: 04/02/2016 12:58
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa14-producao.info.ufrn.br.sigaa14-producao