Banca de DEFESA: CAROLINA MARIA CAMPOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAROLINA MARIA CAMPOS
DATA : 19/12/2019
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
TÍTULO:

EXPRESSÃO IMUNO-HISTOQUÍMICA DAS PROTEÍNAS ING1 E ING2 EM LESÕES ODONTOGÊNICAS EPITELIAIS BENIGNAS



PALAVRAS-CHAVES:

cistos odontogênicos. tumores odontogênicos. Gene supressor de tumor. Imuno-histoquímica. Proteína 1 Inibidora do Crescimento.


PÁGINAS: 85
RESUMO:

As lesões odontogênicas epiteliais constituem um grupo heterogêneo de lesões cujo comportamento biológico ainda é alvo de investigação. originadas de tecidos epiteliais e/ou ectomesenquimais do órgão dentário. Defeitos na regulação do ciclo celular podem estar envolvidos no desenvolvimento e progressão dessas lesões. As proteínas INGs (do inglês, inhibitors of growth) desempenham um papel importante no controle de mecanismos relacionados ao ciclo celular. O objetivo deste trabalho foi, portanto, investigar a expressão de ING1 e ING2, para melhor entender o possível papel dessas proteínas em ameloblastoma (AMB) (n=20), tumor odontogênico adenomatóide (TOA) (n=20), ceratocisto odontogênico (CO) (n=20) e folículo dentário (FD) (n=10). A expressão imuno-histoquímica de ING1 e ING2 foi avaliada quantitativamente por um único avaliador. Em cinco campos de cada lesão, as células positivas e negativas no núcleo e/ou citoplasma foram quantificadas, estabelecendo o percentual de células positivas em relação ao número total de células. Os dados foram submetidos à análise estatística por meio dos testes de Kruskal-Wallis (KW), Método de Dunn e Spearman (r), com o nível de significância estabelecido em 5% (p < 0,05). Houve diferença significativa entre a marcação nuclear de ING1 nos grupos analisados. Os AMBs e COs exibiram uma expressão de ING1 significativamente menor que os FDs. Verificou-se diferença na marcação concomitante de núcleo/citoplasmática de ING1, sendo observada uma expressão significativamente elevada nos casos de AMB quando comparados aos demais grupos (p<0,05). Para a proteína ING2, observou-se diferença na marcação nuclear entre os grupos analisados (p = 0,0001), sendo observada uma expressão significativamente mais baixa nos casos de AMBs, TOAs e COs quando comparados aos FDs (p<0,05). Ao compararmos os grupos dois a dois na expressão núcleo/citoplasmática, observou-se que o grupo de AMBs e de COs mostrou uma maior expressão que TOA (p= 0,002 e p= 0,0001). Para todos os grupos estudados, verificou-se correlação negativa de marcação de ING1 e ING2 no núcleo/citoplasmática com a marcação restrita ao citoplasma. Os resultados deste estudo sugerem a participação da proteínas ING1 e ING2 na patogênese das lesões estudadas e a imunomarcação de ING1 e ING2 em AMBs e COs indica que estas proteínas contribuem com o comportamento biológico mais agressivo destas duas lesões quando comparado ao TOA.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - JAMILE MARINHO BEZERRA DE OLIVEIRA MOURA - UERN
Presidente - 1258693 - LELIA MARIA GUEDES QUEIROZ
Externa ao Programa - 3121806 - MARIA LUIZA DINIZ DE SOUSA LOPES
Notícia cadastrada em: 06/12/2019 14:57
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