JOGOPARTO: O LÚDICO E SUA CONTRIBUIÇÃO NA AUTONOMIA E PROTAGONISMO DA PARTURIENTE
Parto humanizado, Enfermagem Obstétrica, Jogos, Educação em Saúde.
Introdução: O parto normal humanizado conceitua-se pela saída, via vaginal do feto, configurando o fim da gravidez. Várias iniciativas públicas, como o Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento e a Rede Cegonha visam promover o acesso e a humanização do parto, bem como tornar a mulher a protagonista desse processo. Na busca por estratégias eficazes em educação em saúde e de promover boas práticas do trabalho de parto, parto e nascimento, jogos digitais ou instrumentos lúdicos podem ser importantes aliados. O lúdico desempenha um papel vital na aprendizagem, pois possibilita que o sujeito busque conhecimento do próprio corpo, resgatem experiências pessoais, valores, além de soluções diante dos problemas gerando corresponsabilização na construção do conhecimento. Objetivo: Desenvolver, em conjunto com enfermeiros obstetras, um jogo educativo digital a fim de fortalecer a autonomia e o protagonismo da parturiente. Método: Pesquisa qualitativa, que será desenvolvida em três etapas (1) Grupo focal realizado com os enfermeiros obstetras; (2) Estudo aprofundado das evidências científicas que abordam as “Boas práticas no parto e nascimento”; (3) Elaboração do jogo educativo digital: a Amelinha, a partir da análise do grupo focal somada as evidências científicas. A coleta de dados com os enfermeiros, ocorrerá no formato síncrono e virtual, através da plataforma Google Meet. Os dados serão analisados por meio da análise de conteúdo proposta por Bardin. O estudo atenderá a Resolução nº 466 de 2012 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados esperados: será possível favorecer as boas práticas na assistência no período de evolução do trabalho de parto, parto e nascimento por meio do instrumento construído, de forma coletiva, além de gerar uma maior interação parturiente-enfermeira(o) obstetra, o que se configurar não como estratégia efetiva, como também de baixo custo.