Morbidade de servidores de uma Universidade Federal afastados para tratamento da própria saúde
Saúde do trabalhador. Licença médica. Setor público.
O adoecimento e afastamento para tratamento da própria saúde traz repercussões para a vida do servidor, como também reflete e interfere na dinâmica da instituição em que desenvolve suas atividades laborais. Objetivo: Analisar a morbidade de servidores de uma Universidade Federal brasileira afastados para tratamento da própria saúde no ano de 2016. Método: Estudo descritivo de abordagem quantitativa e delineamento transversal. Os sujeitos do estudo foram servidores efetivos da Universidade afastados para tratamento da própria saúde. Os dados foram coletados utilizando-se relatórios gerenciais do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor. Resultados: na instituição estudada no ano de 2016, foram concedidas 410 licenças para tratamento da própria saúde de servidores, predominando o sexo feminino, 72,68%, com faixa etária de 31 a 45 anos (70,73%), atividade laboral em cargo de nível médio, 55,61%, e atuação na área administrativa (45,37%). Destaca-se que os transtornos mentais e comportamentais foram predominantes com 24,88% dos casos. Considerações finais: o conhecimento do perfil de adoecimento dos servidores da Instituição estudada identificou a necessidade de ações preventivas a serem desenvolvidas pela gestão, relacionadas à saúde mental do servidor e ao ambiente trabalho.