Uso de estruturas defeituosas no plano de terra para melhoria de antenas de microfita
antenas de microfita, DGS, melhoria de parâmetros.
Ao longo dos anos a necessidade por mobilidade e rápida implementações de serviços fez crescer o uso de dispositivos sem fio. Nestes dispositivos a antena é indispensável. Ela é a responsável por enviar e receber sinais. A antena ideal é aquela capaz de radiar toda a potência fornecida, mas na prática não é possível. Porém, projetos de antenas devem atender ao máximo tal requisito. As antenas de microfita apresentam algumas vantagens, entre elas: fabricação simples, baixo custo, facilidades de adaptação em superfícies planas e não planas, e fácil integração com projetos da microeletrônica. No entanto, antenas de microfita apresentam desvantagens, entre elas: baixo ganho, baixa eficiência de radiação, ondas de superfície e estreita largura de banda. Na literatura é possível encontrar algumas soluções para minimizar essas desvantagens. A inserção de defeitos no plano de terra, DGS (Defected Ground Structure), é capaz de minimizar tais desvantagens. O DGS altera a distribuição de corrente na antena com base no formato, tamanho, ou mesmo, posição do defeito. Em sua primeira proposta, em formato de altere (H), o comportamento elétrico é analisado por equivalente circuito LC. Assim sendo, altera a resposta capacitiva e indutiva da antena. O DGS é aplicado para melhorar os parâmetros (figuras de mérito) de uma antena. Tais como, aumentar a eficiência de radiação, aumentar largura de banda, suprimir frequências indesejadas, reduzir as dimensões da antena e reduzir o acoplamento mútuo. O uso de DGS para melhorar figuras de mérito em antenas de microfita será apresentado neste trabalho.