Banca de DEFESA: BRUNO CÉSAR DIAS DE ALBUQUERQUE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BRUNO CÉSAR DIAS DE ALBUQUERQUE
DATA : 24/02/2022
HORA: 08:30
LOCAL: Vídeo Conferência
TÍTULO:

 

RADIOATIVIDADE NATURAL: INSTRUMENTOS LEGAIS E NORMATIVOS NO BRASIL E INTERAÇÕES DO RADÔNIO OUTDOOR COM VARIÁVEIS MICROMETEOROLÓGICAS NO PLANALTO DA BORBOREMA



PALAVRAS-CHAVES:

Concentração do 222Rn. Variáveis micrometeorológicas. Radioatividade natural. Monitoramento. Legislação ambiental. Planalto da Borborema. Regressão linear múltipla. Mapeamento sistemático.


PÁGINAS: 120
RESUMO:

O radônio é um gás radioativo incolor e inodoro, é o mais pesado de todos os gases nobres de origem natural. As rochas e solos com altas concentrações de Urânio e Tório são as principais fontes de Radônio. As águas, principalmente subterrâneas que estão em contato direto e confinadas entre solos e rochas, também podem conter altos teores de Radônio. Pesquisas comprovam seu poder carcinogênico. Outros estudos tentam estabelecer relações entre aspectos que possam influenciar na difusão do gás para a Atmosfera. No Brasil o tema é pouco pesquisado e em termos de legislação resume-se ao âmbito da exploração do Urânio e Energia Nuclear. Os principais objetivos da pesquisa são avaliar se as variáveis micrometeorológicas e a variação da biomassa vegetal fotossinteticamente ativa explicam o padrão de emissão de Radônio, em períodos climáticos diferentes, e avaliar como a legislação Brasileira, e normas ambientais abordam a Radioatividade Natural em diferentes compartimentos geoquímicos visando sugerir aspectos para fomentar políticas de prevenção, monitoramento e mitigação. Por meio de pesquisa bibliográfica e documental, onde serão utilizadas metodologia de mapeamento sistemático para ciências ambientais. E ainda medições em campo e coletas de solo e rochas nos municípios de Bananeiras/PB e Cuité/PB localizados no Estado da Paraíba, com aplicação de modelo estatístico, e análise da vegetação por meio de índices de vegetação. O mapeamento mostrou que a legislação brasileira é incipiente em matéria de radioatividade natural. Ficou evidente, que olhar sobre a Radioatividade, considera basicamente os aspectos que possam ter relação com as atividades antrópicas, deixando lacunas em relação a radioatividade presente nos compartimentos ambientais, independente da interferência humana. Sugere-se um posicionamento no Brasil a exemplo da legislação dos países com histórico na matéria, a fim de se estabelecer meios para subsidiar um Plano Nacional de Ações e Monitoramento da Radioatividade Natural. O comportamento do Radônio, pode sim ser influenciado por fatores micrometeorológicos, mas os dados mostraram que aparentemente o poder de influência é apenas pontual. A análise da vegetação por meio de NDVI não evidenciou a influência da vegetação. Aparentemente, as características analisadas não são capazes de se sobrepor, ao menos para as áreas estudadas, ao perfil de radioatividade de fundo para cada localidade.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ANA KEULY LUZ BEZERRA - UFPI
Externa à Instituição - NATHALIE BARBOSA REIS MONTEIRO - UPM
Interno - 2966354 - DIOGENES FELIX DA SILVA COSTA
Externo ao Programa - 2042352 - FREDERICO CASTRO JOBIM VILALVA
Presidente - 1298966 - RAQUEL FRANCO DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 14/02/2022 09:11
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