Banca de DEFESA: DÉBORA PATRÍCIA BATISTA DA ROCHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DÉBORA PATRÍCIA BATISTA DA ROCHA
DATA : 09/10/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência pelo link: http://meet.google.com/fxf-eqea-aor
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA DE AGREGADOS LEVES ARTIFICIAIS PRODUZIDOS COM RESÍDUO INDUSTRIAL E
ARGILA VERMELHA LOCAL (NORDESTE/BRASIL)


PALAVRAS-CHAVES:

Impactos ambientais. Resíduo da biomassa da cana-de-açúcar (RBC). Sustentabilidade. Argila expandida. Avaliação do ciclo de vida.


PÁGINAS: 150
RESUMO:

A adoção de materiais alternativos tem se tornado uma prática cada vez mais constante na construção civil na busca por soluções sustentáveis de conservação dos recursos naturais. O reaproveitamento de resíduos industriais em novos materiais de construção tem despertado crescente interesse na avaliação dos impactos ambientais da produção de agregados reciclados em substituição aos agregados convencionais. Com esse intuito, esse estudo buscou mensurar os impactos ambientais decorrentes da produção de agregados leves artificiais produzidos com resíduo da biomassa da cana-de-açúcar (RBC) e argila vermelha do Nordeste brasileiro através da metodologia de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV). Para isso, foi elaborada uma proposta de produção industrial com especificação das etapas e equipamentos, com possibilidade de ser adaptada a diversas regiões do Brasil. O procedimento da ACV seguiu quatro etapas principais, prescritas pelas normas ABNT ISO 14040:2009 e ABNT ISO 14044:2009: definição de objetivo e escopo, análise de inventário, avaliação de impactos e interpretação. A fronteira do sistema foi do berço ao portão e inclui as etapas de extração, coleta e beneficiamento das matérias-primas e produção dos agregados leves. Os impactos ambientais foram avaliados para três composições do agregado leve artificial (argila pura, substituição de 50% e 90% de RBC). As composições foram estudadas em três localizações da fábrica: Itajá/RN, Goianinha/RN e Parnamirim/RN. Os dados do inventário foram processados utilizando o software OpenLCA 1.10 com uso do método CML 2001 non baseline e abordagem midpoint. As categorias de impacto estudadas foram: acidificação, eutrofização, aquecimento global, toxicidade humana, depleção da camada de ozônio, formação de ozônio fotoquímico, ecotoxicidade terrestre, ecotoxicidade de água doce e ecotoxicidade marinha. Os resultados mostraram que o uso do RBC na composição dos agregados leves possibilitou a redução de até 87,21% do uso da argila vermelha como recurso natural, em dois dos três cenários analisados. As composições de agregado com uso de RBC apresentaram impactos ambientais menores (exceto na categoria de aquecimento global) em relação à composição de argila pura nos cenários em que a localização da fábrica está próxima ao local de obtenção do resíduo. As etapas de transporte influenciaram significativamente em todas as categorias de impacto devido ao uso de combustível fóssil (diesel) e os resultados são muito sensíveis as distâncias de transporte. A etapa da queima dos agregados leves possui destaque na categoria de aquecimento global. Este estudo mostrou claramente que os agregados leves com uso de resíduo industrial são capazes de contribuir para redução dos impactos ambientais durante sua produção. Os resultados podem apoiar processos de tomada de decisão e o desenvolvimento de estudos de ACV semelhantes em agregados leves artificiais.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - CLAUDIA COUTINHO NÓBREGA - UFPB
Interna - 1717461 - LUCIANA DE FIGUEIREDO LOPES LUCENA
Presidente - 022.621.844-96 - MARCOS ALYSSANDRO SOARES DOS ANJOS - IFRN
Externa ao Programa - 1507841 - MARIA DAS VITORIAS VIEIRA ALMEIDA DE SA
Notícia cadastrada em: 25/09/2020 16:19
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