Banca de DEFESA: THIAGO VIEIRA FONSECA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THIAGO VIEIRA FONSECA
DATA : 15/12/2016
HORA: 15:00
LOCAL: A definir
TÍTULO:

Avaliação de concretos autoadensáveis com baixos consumos de cimento incorporando metacaulim, pozolana da casca do arroz, fíler calcário e adição de cal hidratada.


PALAVRAS-CHAVES:

Concreto autoadensável; cal hidratada; adições minerais; carbonatação; durabilidade.


PÁGINAS: 119
RESUMO:

A indústria do concreto é uma grande consumidora dos recursos naturais, desde a extração dos agregados, até a produção de cimento Portland, quando se extrai grande quantidade de calcário. Além disso, a indústria do cimento tem grande contribuição nas emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa. Entretanto, é possível reduzir o impacto ambiental causado pela indústria do concreto através da utilização de resíduos de outras indústrias como componentes dos materiais finos, minimizando consideravelmente o consumo de cimento e mantendo, ou melhorando, as propriedades mecânicas e de durabilidade. Nesse contexto tem-se o concreto autoadensável (CAA) que possui elevado teor de materiais finos e vem sendo bastante utilizado devido as suas características de alta fluidez e coesão. Desta forma, o presente trabalho investigou a viabilidade do desenvolvimento de CAA’s confeccionados com elevados teores de adições minerais e cal hidratada. Para isso, o cimento foi substituído em 60% por adições minerais (pozolana da casca do arroz, metacaulim e fíler calcário) com base no traço de referência com consumo de 451,1 kg/m³ de cimento. Então, foram originados novos traços com consumos de cimento entre 167,7 kg/m³ e 173,3 kg/m³. A cal hidratada foi incorporada como adição em três traços no teor de 5% sobre a massa total dos materiais finos. Os CAA’s foram caracterizados no estado fresco pelos ensaios de espalhamento, T500, anel-J, funil-V e caixa-L. Para avaliação do desempenho mecânico dos CAA’s foram realizados ensaios de resistência à compressão, velocidade do pulso ultrassônico e módulo de elasticidade estático, e para avaliação da durabilidade foram analisados a absorção por capilaridade, difusão de íons cloreto, resistividade elétrica e carbonatação. Os CAA’s com adições minerais apresentaram desempenho mecânico satisfatório, embora inferiores ao do traço de referência. As resistências à compressão aos 28 dias dos concretos com adições minerais apresentaram redução de 15 a 60% em relação ao traço de referência, mas todos os resultados foram compatíveis com concretos estruturais de acordo com os requisitos da NBR 6118 (ABNT, 2014). Com relação a durabilidade, os concretos com adições minerais apresentaram redução do coeficiente de difusão de íons cloreto que variaram 25,4% e 74,8%. As resistividades elétricas do concreto de referência foram bastante inferiores às dos concretos com adições minerais, mas todas as composições foram classificadas como provável taxa de corrosão desprezível. As resistividades elétricas sofreram grande redução quando analisadas em amostras carbonatadas. Já a análise da carbonatação acelerada mostrou que a substituição do cimento por adições minerais em elevados teores torna os CAA’s bastante suscetíveis a carbonatação. Quanto a adição de cal hidratada, não foi verificada influência positiva no desempenho mecânico dos CAA’s estudados, mas observou-se que sua utilização proporcionou redução da profundidade de carbonatação nos CAA’s.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA CECILIA VIEIRA DA NOBREGA - UFPE
Presidente - 022.621.844-96 - MARCOS ALYSSANDRO SOARES DOS ANJOS - IFRN
Interno - 1507841 - MARIA DAS VITORIAS VIEIRA ALMEIDA DE SA
Notícia cadastrada em: 29/11/2016 16:56
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