PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Teléfono/Ramal: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de DEFESA: VICTOR ANDRÉ COSTA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VICTOR ANDRÉ COSTA DA SILVA
DATA : 21/05/2020
HORA: 15:00
LOCAL: VIDEOCONFÊNCIA
TÍTULO:

GUERRA JUSTA E DESTERRITORIALIZAÇÃO: OS ÍNDIOS E AS NOVAS CONFIGURAÇÕES ESPACIAIS NA CAPITANIA DO RIO GRANDE (C. 1680-1720)


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Guerra justa. Desterritorialização. Desnaturalização. Guerra dos Bárbaros. 
Sertão do Açu.


PÁGINAS: 140
RESUMO:

Este trabalho de pesquisa se propõe a analisar a trajetória de utilização do aparato jurídico da
Guerra Justa enquanto um meio que catalisou o processo de desterritorialização da capitania do
Rio Grande, em especial a área do Açu, nas décadas finais do século XVII e iniciais do século
XVIII. Ao partir dos debates jurídicos e teológicos desde o século XV, pretende-se observar os
desdobramentos dessas discussões na realidade prática dos colonizadores ao se defrontarem
com grupos indígenas diversos, aos quais se propõe um processo de desnaturalização. Desse
modo, pode-se perceber a instrumentalização desse artificio jurídico não apenas na legislação
indigenista, como também nas ações de autoridades e moradores que, amparados pelo
argumento da guerra justa, puderam intensificar o alastramento de fronteiras institucionais e
novas territorializações na América Portuguesa. Através da análise dos discursos produzidos
pelas instituições e autoridades coloniais, como a Junta das Missões de Pernambuco, e o
cruzamento de outras fontes, pôde-se perceber a proporção da incidência da justiça sobre as
guerras contra os índios, entre 1680 e 1720 aproximadamente, no sertão do Açu, período
compreendido como a Guerra dos Bárbaros. Os índios daquela espacialidade, portanto, tiveram
de se reorganizar enquanto grupos, num novo contexto histórico expansionista e em novos
espaços, haja vista as apropriações que tinham de seus territórios. Aqui, objetiva-se refletir
historicamente de maneira mais específica sobre as discussões que tratam das guerras justas no
Açu, atentando para essa parte da Guerra dos Bárbaros de modo que privilegie uma perspectiva
voltada, apesar da restrição representada pelo caráter burocrático das fontes, para o
protagonismo indígena.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1324248 - CARMEN MARGARIDA OLIVEIRA ALVEAL
Presidente - 1879280 - LIGIO JOSE DE OLIVEIRA MAIA
Externo à Instituição - RICARDO PINTO DE MEDEIROS - UFPE
Notícia cadastrada em: 11/05/2020 15:24
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