PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Teléfono/Ramal: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de DEFESA: ANTÔNIO FERREIRA DE MELO JUNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANTÔNIO FERREIRA DE MELO JUNIOR
DATA : 19/09/2017
HORA: 09:30
LOCAL: AUDITÓRIO A - CCHLA
TÍTULO:

A ASSINATURA “GUSTAVO BARROSO”: ANÁLISE DO DISCURSO NARRATIVO DE IDEIAS E PALAVRAS, A RONDA DOS SÉCULOS E OS PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO (1917-1936)


PALAVRAS-CHAVES:

Gustavo Barroso; Discurso narrativo; Os Protocolos dos Sábios de Sião.


PÁGINAS: 131
RESUMO:

O objetivo desta dissertação é discutir o processo de autonomização da assinatura “Gustavo Barroso” por meio do exame do discurso narrativo presente em Ideias e Palavras, em A Ronda dos Séculos e em Os Protocolos dos Sábios de Sião, obras publicadas por Gustavo Adolfo Dodt Luiz Guilherme da Cunha Barroso entre 1917 e 1936. Defendemos a ideia de que Os Protocolos dos Sábios de Sião constituem um novo texto produzido por Barroso a partir dos insumos das suas obras anteriores, e não simplesmente uma tradução da versão francesa do documento-marco do antissemitismo contemporâneo. Nesse intuito, baseamo-nos nos textos da Nova História Política, da história do espaço nacional e da Religião Política para percebermos como essa assinatura vai se adensando a partir da tese do imperialismo judaico e da afirmação da nacionalidade brasileira, tendo em vista a produção de um discurso narrativo contra os judeus. Em respeito a isso, utilizamos como referencial metodológico os livros Narrative Discourse: An Essay in Method (1990) e Paratexts: Thresholds of interpretation (2001), de Gérard Genette, e dedicamos um capítulo da dissertação para cada obra. No primeiro capítulo, caracterizamos o discurso narrativo de Ideias e Palavras, mostrando como a dubiedade da assinatura “João do Norte (Gustavo Barroso)” explicita uma apreciação positiva dos judeus. No segundo capítulo, caracterizamos o discurso narrativo de A Ronda dos Séculos pensando a autonomia da assinatura e o processo de negativação dos judeus. No terceiro capítulo, analisamos o discurso narrativo dos Protocolos dos Sábios de Sião e discutimos que a assinatura “Gustavo Barroso”, já autônoma, assume a forma de antijudaísmo e antissemitismo. Demonstramos a continuidade da escala internacional como compreensão espacial e temporal, a descrição de ambientes físicos como pressuposto da psicologia dos personagens, a inserção de pássaros como marcação das clivagens na narrativa, o aparecimento da guerra como constante histórica, citação de judeus para discorrer sobre os judeus e a compreensão da natureza humana como tendente à destruição.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2277360 - MAGNO FRANCISCO DE JESUS SANTOS
Presidente - 1280374 - RENATO AMADO PEIXOTO
Externo à Instituição - RODRIGO COPPE CALDEIRA - PUCMinas
Notícia cadastrada em: 24/08/2017 15:16
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