PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Teléfono/Ramal: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de QUALIFICAÇÃO: TYEGO FRANKLIM DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TYEGO FRANKLIM DA SILVA
DATA: 14/09/2014
HORA: 14:00
LOCAL: C4, setor II de aulas
TÍTULO:

Conflitos e discórdias no processo de territorialização do Sertão do Assu (1680-1720)


PALAVRAS-CHAVES:

Sertão do Assu; Povoamento; Guerra dos Bárbaros; Redes de parentesco. 


PÁGINAS: 74
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO:

O processo de interiorização da posse portuguesa nas Capitanias do Norte, após a expulsão dos holandeses e com o desenvolvimento da atividade pecuária no sertão, acabou por expandir o território português na América. Na capitania do Rio Grande esse processo foi responsável por estender o povoamento a regiões até então completamente desconhecidas, porém povoadas por grupos indígenas distintos daqueles já conhecidos pelo colonizador. A expansão ocorria de acordo com as ribeiras dos principais rios. Dentre as ribeiras da capitania do Rio Grande, a do rio Açu foi a que despertou maior interesse entre os povoadores dos sertões. As terras necessárias para essa empreitada eram obtidas por meio das concessões de sesmarias que eram concedidas àqueles que possuíam e apresentassem justificativas convincentes de seu interesse em povoar, produzir e tornar produtivas as terras que se encontravam devolutas com vistas aos interesses da coroa. A presente pesquisa tem como temática a análise do processo de territorialização do sertão do Assu, caracterizando-o como um novo espaço social na capitania do Rio Grande. Este processo teve como consequência o avanço da conquista portuguesa na região e os conflitos envolvendo os agentes da colonização e os grupos indígenas que habitavam aquele espaço, bem como os conflitos de interesses dos principais grupos sociais da capitania e pelas políticas de defesa da posse lusa do território. Tomar-se-á como objetos de estudo os fenômenos sociais que caracterizaram a ribeira do Assu, na virada do século XVII para o XVIII, como um espaço de conflitos de interesses. Estes fenômenos tiveram inicio no estabelecimento de povoações ao longo do curso do rio Assu (com as concessões de sesmarias) e seguiu até o fim da Guerra dos Bárbaros (uma série de conflitos entre os povos indígenas e os novos moradores que se estenderam por toda a segunda metade do século XVII até as primeiras duas décadas do XVIII por todo o norte do Estado do Brasil), recorte temporal que se estende de 1680 a 1720. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1324248 - CARMEN MARGARIDA OLIVEIRA ALVEAL
Interno - 2177374 - FATIMA MARTINS LOPES
Interno - 1675519 - SEBASTIAO LEAL FERREIRA VARGAS NETTO
Notícia cadastrada em: 14/08/2014 12:09
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