Banca de DEFESA: EMANOEL NAZARENO CADO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EMANOEL NAZARENO CADO
DATA : 15/08/2017
HORA: 09:00
LOCAL: NEPSA II
TÍTULO:

A ECONOMIA SOLIDÁRIA E OS BANCOS COMUNITÁRIOS DE DESENVOLVIMENTO: A EXPERIÊNCIA DE SÃO MIGUEL DO GOSTOSO.

 


PALAVRAS-CHAVES:

Lutas de classes, Economia Solidária, Finanças Solidárias, Bancos Comunitários de Desenvolvimento e Capitalismo


PÁGINAS: 115
RESUMO:

O objeto central do presente trabalho são os processos de autonomia e heteronomia dos Bancos Comunitários de Desenvolvimento (BCDs) por meio do recorte dado ao estudo da trajetória da experiência denominada de Banco Solidário do Gostoso (BSG), com lócus na Comunidade de Tabua, Município de São Miguel do Gostoso/RN, no período que vai de 2011 até o ano de 2015. Para tanto, definimos como objetivo geral da pesquisa analisar a articulação entre os processos de autonomia e heteronomia na trajetória do Banco Solidário do Gostoso, com base nas dimensões: econômico-política, técnico-institucional e sociopedagógica dessa experiência. Quanto ao método de investigação, nos definimos pelo materialismo histórico-dialético na perspectiva quanti-qualitativa ou mista. Como técnicas de pesquisas, trabalhamos com a análise documental e bibliográfica, 01 (um) grupo focal, aplicado junto às mulheres da AMJP e 05 (cinco) entrevistas semiestruturadas, aplicadas junto ao empreendedor beneficiário, ao gestor representante da AMJP, ao técnico representante da organização proponente – Associação de Apoio às Comunidades do Campo (AACC), ao técnico representante da Incubadora Tecnológica de Economia Solidária e Gestão do Desenvolvimento Territorial (ITES) e ao professor do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), pesquisador da temática e ex-gestor da Secretaria Nacional de Economia solidária (SENAES). A hermenêutica-dialética foi o método de análise escolhido para trabalharmos com o material apanhado durante o desenvolvimento da pesquisa. Quanto aos resultados alcançados, duas considerações: 1) os limites de operacionalização do banco impostos pelo mercado, o processo de institucionalização dos movimentos sociais com suas limitações legais e a priorização dos processos formativos voltados à natureza das práticas empreendidas pelos BCDs no seu território e ao aperfeiçoamento das ferramentas de gestão dos BCDs nos revelam uma heteromia no curso de implantação e desenvolvimento do BSG, com consequências negativas às condições emancipatórias dos que vivem naquela comunidade. 2) O nosso entendimento é que o processo degenerativo de experiências como a de Tabua se funda não só na resistência da ordem, dada a vinculação da forma Estado à forma economia, mas, também, na heterogeneidade de conformação da economia solidária no Brasil, a qual termina por fragilizar e desequilibrar a correlação de forças entre o capital e o trabalho.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1451156 - CARLA MONTEFUSCO DE OLIVEIRA
Interno - 1169227 - RITA DE LOURDES DE LIMA
Externo ao Programa - 1149547 - ROBERTO MARINHO ALVES DA SILVA
Externo à Instituição - MAURICIO SARDÁ DE FARIAS - UFPB
Notícia cadastrada em: 03/08/2017 11:50
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