Banca de DEFESA: LUCILIA MENDES ROCHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCILIA MENDES ROCHA
DATA: 30/09/2013
HORA: 14:30
LOCAL: Sala F4 Setor V
TÍTULO:

CONDIÇÕES E RELAÇÕES DE TRABALHO NO ÂMBITO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTENCIA SOCIAL – SUAS: uma análise da realidade dos(as) Assistentes Sociais na região do Agreste paraibano


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Trabalho; Serviço Social; Assistência Social.


PÁGINAS: 218
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
SUBÁREA: Fundamentos do Serviço Social
RESUMO:

RESUMO: 

A presente dissertação versa sobre as condições e relações de trabalho a que estão submetidos os assistentes sociais que atuam no âmbito da política de assistência social, tomando como unidade de pesquisa os serviços socioassistenciais – CRAS e CREAS – nos municípios de pequeno porte I e II(Puxinanã, Pocinhos, Soledade, Queimadas e Boqueirão) localizados na região do agreste paraibano. Tem como objetivo trazer uma reflexão e uma análise crítica acerca dos principais determinantes e apontar os indicativos da precarização do trabalho na realidade do SUAS/2005, bem como refletir acerca das possibilidades e os desafios para a consolidação do projeto ético-político do Serviço Social no cotidiano da atuação profissional e, frente ao contexto de transformações no mundo do trabalho, na referida região. A assistência social ao longo da sua trajetória histórica sempre incorporou, enquanto espaço sociocupacional, a força de trabalho do(a) assistente social. Todavia, é a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, que a assistência ganha status de política pública, passando a integrar o tripé da Seguridade Social, juntamente com as políticas de Saúde e Previdência.  Nos últimos anos essa política vem passando por um intenso processo de expansão e/ou centralidade, que a coloca “como mecanismo de enfrentamento das desigualdades, passando a mesma a se constituir como um fetiche social”(MOTA, 2008), e tornando-se responsável por responder as necessidades sociais dos(as) trabalhadores(as) que eram antes atendidas pelo trabalho. Nesse sentido, o  contexto de expansão da política de assistência social é influenciado pelas transformações macrossocietárias e, determinada pela implementação e hegemonia do neoliberalismo, sob a égide da construção de um Estado mínimo, voltado a atender aos interesses do grande capital em detrimento do social. Com isso, a área da assistência social que sempre se configurou como um importante campo de trabalho para os profissionais de Serviço Social passou, atualmente, a constituir-se como uma das áreas que mais empregam os(as) Assistentes Sociais, devido à ampliação desta política nos últimos anos, fruto do processo de descentralização. Nesse sentido, os fios que tecem a análise apresentada ao longo desse estudo apoiam-se em pesquisa bibliográfica e documental (base teórico-metodológica da investigação) articulada com reflexões que emergiram da pesquisa de campo (entrevistas gravadas semi-estruturadas com as assistentes sociais mapeadas nos respectivos municípios). A sistematização e análise dos dados sinalizam traços particulares e singulares que conformam as condições e relações de trabalho dos assistentes sociais que atuam na assistência social nos municípios do agreste paraibano, evidenciando os indicativos da precarização do trabalho no âmbito dessa política, determinada pela instabilidade, rotatividade, insegurança, baixos salários, infraestruturas precárias para a realização do serviço, demandas excessivas, entre outras. Tais condições expressam uma expansão precarizada dos serviços socioassistenciais, bem como do mercado de trabalho no âmbito dos municípios para os assistentes sociais.

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1149382 - IRIS MARIA DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - MOEMA AMÉLIA SERPA LOPES DE SOUZA - UEPB
Presidente - 067.406.264-72 - SEVERINA GARCIA DE ARAUJO - UFRN
Notícia cadastrada em: 20/09/2013 07:26
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