Banca de DEFESA: EMANUELL DOS SANTOS SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EMANUELL DOS SANTOS SILVA
DATA : 08/03/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Aula II - PPGCF - Faculdade de Farmácia
TÍTULO:

NANOPARTÍCULAS POLIMÉRICAS BIODEGRADÁVEIS DE POLI (ÁCIDO LÁCTICO-CO-GLICÓLICO) FUNCIONALIZADAS PARA INCORPORAÇÃO DE PEÇONHA DE Bothrops jararaca


PALAVRAS-CHAVES:

Bothrops jararaca, imunoadjuvantes, nanopartículas de poli (ácido láctico-co-glicólico), nanobiotecnologia


PÁGINAS: 98
RESUMO:

Envenenamento por serpentes representa um problema de saúde pública mundial. Algumas plataformas tecnológicas são estudadas para a liberação modificada de proteínas recombinantes ou nativas, encapsuladas, capazes de induzir a produção de anticorpos. A nanotecnologia é associada à melhoria do soro do antiveneno, uma vez que as nanopartículas carregadas com veneno modulam a liberação de proteína e ativam o sistema imune a produzir anticorpos específicos. As nanopartículas poliméricas são dispersões coloidais com tamanhos entre 1-1000 nm que são utilizados como sistemas de administração de fármaco e macromoléculas bioativas. O objetivo deste estudo foi obter e caracterizar nanopartículas catiônicas biocompatíveis para o carreamento de proteínas. As nanopartículas de poli (ácido láctico-co-glicólico) (PLGA) foram produzidas e funcionalizadas com polietilenimina hiper-ramificada (PEI) usando a técnica de nanoprecipitação. Os parâmetros físico-químicos avaliados por dispersão de luz dinâmica, medidas de potencial zeta e microscopia de força atômica foram monitorados para estabelecer uma formulação adequada. O tipo (poloxâmero 407) e a concentração de surfactante (0,5% p/v) foram alcançados para uma formulação homogênea e estável. Foram obtidas partículas de tamanho reduzido (100-200 nm), esféricas e com eficiência de associação de proteína de aproximadamente 100%. A eficiência de associação da proteína e os resultados do potencial zeta demonstraram que a peçonha de Bothrops jararaca foi adsorvida na superfície da partícula, permanecendo como uma dispersão coloidal estável durante 6 semanas e com perfil de liberação lento seguindo o mecanismo cinético de difusão parabólica. Além disso, testes in vivo mostraram capacidade imunoadjuvante semelhante ao encontrado com a utilização de hidróxido de alumínio. Sendo assim, as nanopartículas catiônicas como veículo para moléculas bioativas foram desenvolvidas com sucesso e demonstraram-se como um imunoadjuvante promissor e um novo nanocarreador para a liberação de proteína ou ácidos nucleicos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1639820 - ARNOBIO ANTONIO DA SILVA JUNIOR
Externo à Instituição - DENISE VILARINHO TAMBOURGI - IB/SP
Interno - 1178187 - ERYVALDO SOCRATES TABOSA DO EGITO
Notícia cadastrada em: 07/02/2018 11:42
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