Banca de DEFESA: ISABELLE ROSSELYNE FERREIRA DE ARAÚJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ISABELLE ROSSELYNE FERREIRA DE ARAÚJO
DATA : 29/08/2018
HORA: 15:00
LOCAL: Sala 1 - PPGG
TÍTULO:

Platô do Ceará: uma plataforma carbonática isolada e afogada da Margem Equatorial Brasileira


PALAVRAS-CHAVES:

Platô do Ceará; Plataforma carbonática isolada; Plataforma afogada; Margem equatorial brasileira 


PÁGINAS: 102
RESUMO:

Estudos sobre a Margem Equatorial Brasileira (MEB) sempre estiveram concentrados na plataforma continental, apoiados pela indústria de óleo e gás. A região de águas profundas é vasta, desconhecida e economicamente inexplorada. Montes submarinos são feições típicas dessa margem que se elevam desde o fundo oceânico. O Platô do Ceará (PtC) é um desses montes, localizado a 100 km da costa de Fortaleza (Brasil) e a leste da Alto de Fortaleza, limite das Bacias Potiguar e Ceará. Sua origem é tida como vulcânica, baseada em seus flancos íngremes e amostras coletadas nas adjacências aos montes submarinos, associadas à Zona de Fratura de Fernando de Noronha. A batimetria sugere que a isóbata de 1.600 m define a base do PtC. O topo tem uma profundidade média de 280 m. Sua cobertura é calcário enriquecido com fosforita (~ 18%). O objetivo deste trabalho é discutir a evolução do PtC como uma plataforma carbonática isolada e, posteriormente, seu declínio. Foram utilizados dados de reflexão sísmica multicanal 2D associados à litologia e bioestratigrafia de poços exploratórios. Foram interpretados a forma e o padrão de terminação dos refletores, assim como a geometria externa e interna. Sete padrões sísmicos e quatro sequências sísmicas foram reconhecidos no PtC. Os resultados indicam que durante a transição Rupeliano/Chattiano, o substrato vulcânico estava próximo a zona fótica, levando ao desenvolvimento de recifes em franja. O desenvolvimento tornou-se progradacional (Chattiano-Burdigaliano) e depois agradacional (Burdigaliano/Tortoniano). A produção carbonática cessou durante o Tortoniano, provavelmente quando começou o degelo da calota da Antártica. A tectônica, subsidência e mudanças eustáticas em escala global e regional atuaram como fatores de controle no crescimento da plataforma. Essa plataforma pode ser usada como modelo para o desenvolvimento estratigráfico dos montes submarinos adjacentes da MEB.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2218779 - HELENICE VITAL
Interno - 1149363 - VALERIA CENTURION CORDOBA
Externo à Instituição - Pedro Xavier Neto - PETROBRAS
Notícia cadastrada em: 20/08/2018 17:42
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa12-producao.info.ufrn.br.sigaa12-producao