A SOCIABILIDADE MAÇÔNICA E A ATUAÇÃO DOS MAÇONS NA POLÍTICA DA PROVÍNCIA DO RIO GRANDE DO NORTE (1867-1875).
Maçonaria; Sociabilidade Maçônica; Partidos Políticos; Assembleia Provincial.
Essa tese tem como objeto de estudo a relação entre a maçonaria potiguar e a Assembleia Provincial do Rio Grande do Norte, no período de 1867-1875, em que essas instituições foram espaços utilizados pelas elites da província, na defesa de seus interesses e para a consolidação do seu poder nesses territórios. O Objetivo é analisar as relações políticas e sociais dos membros da elite da província, de modo a compreender como aconteceu essa apropriação dos espaços de poder na província e se essa apropriação gerou transformações no território potiguar. A análise fundamenta-se a partir de conceitos teóricos que explicam como ocorriam as relações políticas no Império do Brasil, tais como o clientelismo, hegemonia, sociabilidade, ilustração, centralismo e autonomia, tendo como pressuposto de que ambas instituições como espaços sociais e de poder, estavam sujeitos às disputas e articulações dos grupos políticos locais e relacionado com a política imperial. Para tal, com base em um arcabouço de fontes documentais, periódicos, falas, relatórios e carta dos presidentes de província, leis imperiais e provinciais, além de documentos e jornais maçônicos, pretende-se analisar e compreender como ocorreu essa relação entre a organização maçônica e a política durante o Império do Brasil.