Banca de DEFESA: GABRIEL JOSE POCHAPSKI

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GABRIEL JOSE POCHAPSKI
DATA : 17/08/2018
HORA: 14:00
LOCAL: INDEFINIDO
TÍTULO:

Entre corpos e espaços: uma história da criminalidade nas matas de araucárias (Mallet-PR, 1931-1950)


PALAVRAS-CHAVES:

Cartografia; Corpo; Criminalidade; Espaço; Processos Criminais.


PÁGINAS: 437
RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo principal produzir um estudo da criminalidade a partir dos corpos e dos espaços no município de Mallet, localizado nas matas de araucárias do Estado do Paraná. Buscamos concentrar esta pesquisa entre os anos de 1931 a 1950, período em que o registro da criminalidade se intensificou, tendo os corpos como as superfícies atingidas nos conflitos conduzidos até o Poder Judiciário. Desde o final do século XIX e na primeira metade do século XX, o território onde se desenvolveu Mallet foi marcado pelo contato da população cabocla com milhares de imigrantes eslavos, principalmente de origem ucraniana e polonesa, que ali se estabeleceram em decorrência das estratégias de colonização do sul do Brasil. As relações desenvolvidas entre os diferentes habitantes dessas áreas predominantemente rurais implicaram na formação e delimitação de espaços marcados por tensões, desavenças e violências que inscreveram seus sinais nos corpos e que ganharam visibilidade governamental nas décadas de 1930 e 1940. Tendo os processos criminais da Comarca de Mallet como o principal suporte documental e a história serial como a base metodológica, pretendemos investigar como os registros da criminalidade ganharam impulso a partir da década de 1931; quais relações os corpos estabeleceram com os espaços nessas ocasiões de conflitos; de que modo as desavenças estiveram ligadas às singularidades temporais, étnicas e culturais dos moradores e das autoridades judiciárias e policiais; e quais foram os padrões recorrentes, as descontinuidades e as rupturas perceptíveis nos crimes que atingiram os corpos entre os anos de 1931 a 1950. Por fim, tendo a cartografia como o conceito a ser instrumentalizado nesse estudo sobre a criminalidade, este trabalho pretende compreender os espaços relacionados com os crimes nos seus diferentes fluxos, devires e movimentos, bem como, busca colocar a presença do corpo como um aspecto fundamental e indissociável da narrativa historiográfica.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DENISE BERNUZZI DE SANT'ANNA - PUC - SP
Presidente - 336185 - DURVAL MUNIZ DE ALBUQUERQUE JUNIOR
Externo à Instituição - HÉLIO SOCHODOLAK - UNICENTRO
Interno - 1149437 - RAIMUNDO PEREIRA ALENCAR ARRAIS
Notícia cadastrada em: 20/07/2018 12:52
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