Banca de DEFESA: RODRIGO ALBUQUERQUE SERAFIM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RODRIGO ALBUQUERQUE SERAFIM
DATA: 29/08/2012
HORA: 14:30
LOCAL: SALA F4
TÍTULO:

OFENSIVA DO CAPITAL E DESMOBILIZAÇÃO DAS FORÇAS DO TRABALHO: as estratégias gerenciais burguesas para a desarticulação das classes trabalhadoras

 


PALAVRAS-CHAVES:

Capital. Trabalho. Lutas de Classes. Desmobilização. Estratégias Gerenciais.


PÁGINAS: 139
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
SUBÁREA: Fundamentos do Serviço Social
RESUMO:

A problemática que confere contornos a esta pesquisa é a questão do processo histórico de desmobilização dos movimentos das classes trabalhadoras. Seu objeto de estudo, no entanto, e o que lhe particulariza, diz respeito a uma parcela desta problemática; trata de um conjunto de determinações forjadas e mediadas pelas estratégias burguesas de gerência para a conformação das circunstâncias necessárias à dominação e à condução das forças de trabalho em suas operações nos processos de trabalho para a produção da mais-valia em sua variante material. O que investigamos são, pois, as estratégias de desarticulação de que a burguesia se utiliza, sob o manto dos subsídios conceituais e interventivos da sua gerência nos processos de trabalho e o crivo das lutas de classes, para obstaculizar a união dos trabalhadores; estorvar os movimentos proletários. Estratégias gerenciais que, intencionalmente ou não, incutem nas relações sociais de produção meios de produzir e reproduzir, ativar e reativar, condições de incitamento do individualismo e da concorrência entre os próprios trabalhadores. Veremos, assim, por meio da análise, centralmente, das estratégias fundamentais da gerência burguesa e seus fundamentos, que se hegemonizaram com a reestruturação produtiva de 1970, que a desarticulação, e também a desmobilização, é uma condição concreta, é uma condição objetiva, que está para além de uma questão que pode ser "resolvida" apenas com o esclarecimento cognitivo, apenas com a formação intelectiva crítica. No cotidiano dos espaços de trabalho perpassados pelas estratégias gerenciais burguesas existem elementos, então, que operam como uma força material colocando importantes dificuldades à articulação dos trabalhadores, à solidariedade do proletariado; elementos que põem significativos empecilhos a uma consciência e pertencimento de classe; elementos que agem em favor da atomização do trabalhador – ainda que engendre, no mesmo processo, como uma contradição, potencialidades de resistência e luta às forças do trabalho.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - HENRIQUE ANDRE RAMOS WELLEN - UFRJ
Externo ao Programa - 349734 - JOAO EMANUEL EVANGELISTA DE OLIVEIRA
Presidente - 1149518 - SILVANA MARA DE MORAIS DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 17/08/2012 10:12
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa05-producao.info.ufrn.br.sigaa05-producao