Banca de DEFESA: CRISTHIANO SIBALDO DE ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CRISTHIANO SIBALDO DE ALMEIDA
DATA: 13/03/2013
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do CCS
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DE UM EXTRATO BRUTO DE CIANOBACTÉRIAS CONTENDO MICROCISTINAS SOBRE O DESEMPENHO REPRODUTIVO E A EMBRIOFETOTOXICIDADE DE RATOS

 



PALAVRAS-CHAVES:

cianobactérias, microcistinas, EMBRIOFETOTOXICIDADE


PÁGINAS: 103
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A presença de florações de cianobactérias em reservatórios destinados ao abastecimento à população pode gerar problemas de saúde pública por muitas espécies serem produtoras de compostos potencialmente tóxicos e estes não serem eliminados nos procedimentos convencionais usados em estações de tratamento de água. Portanto, mesmo que em quantidades inferiores ao limite máximo permitido imposto pelo MS, cianotoxinas podem estar presentes na água potável distribuída à população, criando uma exposição crônica. Poucas são as informações sobre os efeitos em longo prazo da exposição oral às cianotoxinas. Esse trabalho teve como proposta a exposição por via oral (v.o.) de animais a um extrato bruto de cianobactéria contendo cianotoxinas para avaliação do desempenho reprodutivo de ratas prenhes e de sua prole e da fertilidade de ratos machos. A presença de microcistinas (MCs) nas amostras coletadas durante processos de floração em reservatórios de água doce do Rio Grande do Norte, foi analisada por ensaio imunoenzimático e suas variantes foram identificadas e quantificadas por métodos cromatográficos. Foi observado que a administração por v.o. de extrato de cianobactérias contendo MCs (40, 100 ou 250 ng de MCs/Kg/dia) não causa toxicidade sistêmica em ratos adultos, nem efeitos no desempenho reprodutivo de ratos machos e fêmeas tratados. Também não foi observado nenhuma alteração no estudo esquelético na prole de ratas prenhes tratadas com o referido extrato. Como as soluções utilizadas continham MCs em concentração igual ou maior a da dose diária tolerável para MCs, os resultados obtidos sugerem, portanto, que o desenvolvimento desse trabalho contribuiu para melhor avaliação de risco à saúde pública quanto à exposição oral às cianotoxinas, aumentando-se assim a credibilidade no limite máximo permitido (LMP) de MCs em água potável distribuída à população de diversos países que usam o LMP estabelecido pela OMS em sua legislação.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 346847 - MARIA DAS GRACAS ALMEIDA
Presidente - 1755098 - PAULA DA SILVA KUJBIDA
Externo à Instituição - RENATO JOSÉ REIS MOLICA - UFRPE
Notícia cadastrada em: 12/03/2013 15:49
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