Banca de QUALIFICAÇÃO: VALDJANE SALDANHA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VALDJANE SALDANHA
DATA : 26/06/2019
HORA: 09:00
LOCAL: SALA 2 DO PPGCF
TÍTULO:

PREVISÃO DE PROBLEMAS RELACIONADOS A MEDICAMENTO
EM PACIENTES HOSPITALIZADOS


PALAVRAS-CHAVES:

Problemas relacionados a drogas, Revisão de prescrição médica, Hospital, Intervenções do farmacêutico.


PÁGINAS: 101
RESUMO:

Introdução: Problemas Relacionados a Medicamento (PRM’s) interferem nos resultados terapêuticos ideais do paciente e podem estar associados a maior morbidade, mortalidade e gastos com saúde. Objetivo: Descrever PRM’s detectados por revisão de ordens de medicação emitidas para pacientes hospitalizados em hospital geral de ensino e avaliar a aceitabilidade das intervenções farmacêuticas pela equipe médica. Método: Estudo observacional prospectivo que incluiu PRM’s detectados em pacientes hospitalizados durante 2016 – 2018 e categorizados pelo sistema de classificação PCNE versão 6.2. Foi realizada a análise descritiva e análise da aceitabilidade das intervenções farmacêuticas pela equipe médica utilizando-se o programa computacional Stata 15.1 (Stata Corporation, College Station, TX, USA). Resultados: Foram identificados 3372 PRM’s em 15.50% dos pacientes, correspondendo a uma incidência de 1.71 % pacientes-dia. Os PRM’s de “Inefetividade do tratamento” (1) ocorreram em 11.5% dos casos, PRM’s de “Custos com o tratamento” (2) foram identificados em 5.90 % dos pacientes e PRM’s classificados como “Outros” (4) em 2.45% dos casos. As principais causas dos PRM’s (1) foram “inadequações processo de uso” do medicamento, que representaram 18.36% e “duração elevada do tratamento” foi a causa de PRM’s (3) mais frequente (31% dos episódios e incidência de 0.53 % pacientes-dias). Na categoria de PRM’s (4) a única causa foi “inadequações no processo de logística” (10.91% e 0.19 % pacientes-dias). Os antimicrobianos estão implicados em cerca de 36% dos PRM’s, sobretudo as cefalosporinas (20.2%), penicilinas (6.08%), antidispepticos (38.6%), analgésicos e antipiréticos (61.2%), propulsivos (51,2%), opioides (38.5%) e antieméticos (57.4%). Entretanto, das 3372 intervenções realizadas, 1939 foram acompanhadas, destas 36.10% foram consideradas “aprovadas” pela equipe médica, 21.40% “não aprovadas” e 42.50% foram classificadas como “desconhecida”. Conclusão: PRM’s ocorrem em elevada proporção, sendo a inefetividade os custos com o tratamento, os mais frequentes causados por inadequação no processo de uso e por prolongada duração do tratamento e os principais medicamentos envolvidos foram cefalosporinas, penicilina, antidispépticos, analgésicos, antitérmicos, opióides e antieméticos. A taxa de aceitação das intervenções farmacêuticas foi relativamente baixa; por isso para uma adequada prevenção de PRM’s a participação dos farmacêuticos clínicos nas enfermarias junto à equipe médica se faz necessária.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1492900 - CICERO FLAVIO SOARES ARAGAO
Externa à Instituição - FRANCISCA SUELI MONTE MOREIRA - UFPE
Externo à Instituição - MIGUEL ADELINO DA SILVA FILHO - F.M.Nassau
Notícia cadastrada em: 11/06/2019 10:41
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