A AUTOFORMAÇÃO MATERNAL: CENÁRIOS DE UMA EDUCAÇÃO VIVENCIAL HUMANESCENTE
Educação em Saúde, Autoformação, Corporeidade, Pedagogia, Vivencial humanescente.
A autoformação maternal: cenários de uma educação vivencial humanescente,
apresenta a pesquisa realizada com gestantes e seus filhos com idade até um ano
de vida, da comunidade de Barreta, situada no município de Nísia Floresta/RN,
acompanhados pela equipe de estratégia saúde da família. A problemática se
prende as fragilidades na concepção de uma prática educativa humanescente que
vise o cuidado integral do binômio mãe e filho. Constituindo assim a garantia ao
direito da mãe ter uma gestação saudável e da criança de viver uma infância feliz.
Objetivando descrever e interpretar como o desenvolvimento das vivências
integrativas de educação em saúde, contribui para o processo de autoformação
maternal. Partindo deste pensamento de uma prática educativa humanescente,
optou-se pelos seguintes pressupostos: a pedagogia vivencial humanescente
(CAVALCANTI, 2006) e seus princípios e estes estarão durante a pesquisa
relacionados à teoria da complexidade (MORIN, 2005) A teoria autopoiética
(MATURANA; VARELA, 2001) as abordagens transdisciplinares (MORAES, LA
TORRE, 2008) e os princípios do SUS. A pesquisa, de abordagem qualitativa adota
princípios da pesquisa-ação, utilizando as seguintes ferramentas: a observação
participante existencial; a escuta sensível; a fotorreportagem; práticas corporais
transdisciplinares e as vivências lúdicas integrativas. O laboratório se deu na
Unidade Básica de Saúde de Barreta. Os encontros foram desenvolvidos através de
experiências vivenciadas nas quais foram abordadas a autoimagem e autoestima, a
modelagem, a natureza e o corpo, a Shantalla e as práticas integrativas
complementares em saúde. As vivências experenciadas permitiram um olhar
sensível sobre as emoções e sentimentos, corporalizando a sensibilidade, a
ludicidade, a criatividade e a reflexividade contribuindo ativamente para o processo
de autoformação maternal humanescente.